Introdução: O envelhecimento é uma fase natural do desenvolvimento humano,
embora para algumas pessoas devido a perda da qualidade de vida seja algo visto
como negativo. A qualidade visual também é modificada, uma vez que acarreta em
menor comunicação visual, dependência e limitação de mobilidade, aumentando o
medo de cair e o risco de quedas. Objetivos: Identificar os impactos que influenciam a
qualidade de vida da população idosa devido a perda da acuidade visual. Métodos:
Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados da SciELO e BVS,
175 artigos foram identificados por critérios de elegibilidade utilizando os descritores
em inglês: “aged”; “quality of life”; “visual acuity” com o conector AND. Foram excluídos
artigos não pertinentes ao tema principal, sendo seis deles selecionados para este
estudo. Resultados: Dentre as principais causas das doenças oculares na senilidade
estão a catarata, degeneração macular relacionada à idade, glaucoma, alterações na
retina e no nervo óptico. Autores apontaram que 76% dos idosos admitidos em
determinada unidade devido às quedas constam com baixa clareza óptica. Além disso,
aproximadamente 18,4% relataram dificuldades nas tarefas cotidianas, como por
exemplo realizar compras fora de suas residências. Observou-se na literatura que tal
fato causa maior dependência nesses indivíduos, visto que algumas atividades as
quais necessitam da diferenciação das cores, visão para perto, longe e periférica
acabam por prejudicar a autonomia senil, havendo assim um prejuízo social.
Conclusão: A perda da acuidade visual gera consequências adversas na população
idosa, o que ocasiona um impacto negativo sobre o seu dia a dia. Há evidências de
que o uso visual e a qualidade de vida se correlacionam de forma que quanto maior a
sua função, melhor o seu bem-estar.
Comissão Organizadora
David Buarque
Clarita Machado de Melo Santos
Daiana Rego Pinto
Anderson Acioli Soares
Helena Maria de Freitas Medeiros
Carolina Moreira Buarque
Ana Carolina Abreu Machado
Comissão Científica