REABILITAÇÃO VIRTUAL COMO PROPOSTA PARA TREINO DE EQUILÍBRIO EM IDOSOS E SUA INFLUÊNCIA NA FUNCIONALIDADE

  • Autor
  • Tayara Andrade dos Santos
  • Co-autores
  • Luiz Beltran da Costa Graça , Matheus Victor dos Santos , Vitor de Araújo Batista , Nicolly Roberta Bizerra Cavalcante , Felipe Lima Rebêlo
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Nos últimos anos houve um significativo aumento na implementação da realidade virtual como recurso terapêutico, em especial para reabilitação do equilíbrio em idosos. Contudo, ainda há pouca evidência cientifica com rigor científico adequado a respeito dessa modalidade terapêutica.. OBJETIVO: Avaliar o efeito de um protocolo de Realidade Virtual na melhora do equilíbrio em pessoas idosas com risco de quedas e sua influência na funcionalidade. MÉTODOS: Trata-se de um estudo experimental, do tipo antes e depois, com protocolo aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa do Centro Universitário Cesmac. Os idosos passaram por uma avaliação do equilíbrio através da escala de Dynamic Gait Index (DGI). A avaliação da funcionalidade foi realizada pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM), que avalia cognição e pelo BOMFAQ, que avalia nível de dependência em atividades de vida diária. Após avaliação inicial, foram realizadas 16 sessões terapêuticas com ênfase em equilíbrio, duas vezes na semana, utilizando o Oculus Rift um recurso de Realidade Virtual Imersiva. A mesma avaliação foi realizada ao final do tratamento, a comparação dos resultados iniciais e finais foi avaliada pelo nível de significância (p²), tendo o valor final para essa estatística menor ou igual a 0,05% para ser considerado significativo. Para comparação das variáveis continuas nos 2 momentos de avaliação (baseline, pós-intervenção) foi utilizada uma ANOVA de medidas repetidas com teste post-hoc de Bonferroni. Em todas as análises adotou-se um valor de alfa igual à 5%. RESULTADOS: A amostra foi composta por 20 idosos com idade entre 60 e 79 anos. Na reavaliação dos testes feita após o protocolo de tratamento foi observado resultado significante apenas na variável do equilíbrio sendo P=<0,01. CONCLUSÃO: Nos idosos estudados, a Realidade Virtual Imersiva obteve efeito positivo e efetivo para melhora do equilíbrio, no entanto, não influenciou nas variáveis de capacidade funcional e cognição.

  • Palavras-chave
  • Idoso, Reabilitação, Realidade Virtual.
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