Introdução: A paralisia facial periférica (PFP) ou paralisia de Bell é resultado de uma lesão neuronal periférica do nervo facial, caracterizado pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos unilateral do rosto. Esse quadro pode estar relacionado às condições de traumas, tumores, infecções e estresse. Dentre as principais sintomatologias estão: perda súbita, parcial ou total dos movimentos de um lado da face, dificuldade de fechar os olhos, evidenciada pelo sinal de Bell e desvio da boca para o lado contrário da paralisia. No que diz respeito ao tratamento, a fisioterapia tem como objetivo restabelecer a função, como o retorno da mímica facial, evitando o aparecimento de sequelas, desenvolvendo o bem-estar biopsicossocial do paciente. Objetivos: Descrever a experiência vivenciada nos atendimentos da disciplina de Saúde do Adulto e Trabalhador II no eixo de neurofuncional. Método: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos do curso de Fisioterapia do Centro Especializado em Reabilitação (CER III) de uma Universidade pública de Alagoas a uma paciente acometida com PFP, no decorrer da atividade prática supervisionada. Resultado: Com o auxílio do tratamento fisioterapêutico foi possível observar melhora considerável dos sinais evidenciados pela paralisia facial após oito sessões, melhora na simetria dos lábios e fechamento dos olhos. Estes avanços foram conquistados com massoterapia para relaxamento da face contralateral a lesão, bem como estimulação manual para ativação da musculatura afetada, de modo a serem realizados em frente ao espelho para que fosse possível ter um feedback visual. Conclusão: Foi possível fazer a relação teórico-prático da disciplina. Além disso, nota-se que com um atendimento humanizado, visando corpo e suas dimensões, é possível não só restabelecer a funcionalidade, mas também favorecer uma condição psíquica e social satisfatória.
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