FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR DO ESCORE DE FRAMINGHAM EM IDOSOS VIVENDO COM HIV EM ALAGOAS

  • Autor
  • Beatriz Marques Ramos
  • Co-autores
  • Elisama Gomes de Santana , Marcilene Glay Viana Pessoa , Marylia Santos Pereira , Cristiane Ferreira de Souza Araújo , Luciana Costa Melo
  • Resumo
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    A introdução da terapia antirretroviral por volta de 1990 proporcionou o envelhecimento das Pessoas Vivendo com HIV/AIDS, estando expostas a fatores de risco convencionais ambientais e biológicos como tabagismo e hipertensão, somados a idade avançada e imunossenescência, ação viral e efeitos colaterais da TARV, favorecendo ao desenvolvimento das Doenças Cardiovasculares (DCV). Objetivos: Estratificar e identificar fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas em idosos vivendo com HIV sob acompanhamento ambulatorial em serviços de referência em Alagoas. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo e transversal. Amostra composta por indivíduos de ambos os gêneros, com 60 anos ou mais, que realizam tratamento para HIV/AIDS em ambulatórios do SUS em Alagoas. Foram excluídos indivíduos com distúrbios neurológicos e/ou psiquiátricos que comprometam o sistema motor; doenças metabólicas de origem genética. Dados coletados através das avaliações clínica, bioquímica e prontuários dos pacientes. Utilizou-se o Escore de Risco de Framingham para analisar o risco cardiovascular. O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas (parecer número: 4.257.380). Resultados: Amostra composta por 45 idosos, sendo 57,78% do sexo masculino, com média de idade igual a 65 (±5,3). A estratificação revelou alto risco para o desenvolvimento de DCV para a amostra geral, com 57,8%, destacando o baixo HDL( <35mg/dL) em 54,10%, seguido por hipertensão tratada em 33,30% da amostra (140-150mmHg). Na análise por gênero, identificou-se alto risco para 57,7% dos homens e 57,9% das mulheres. O registro de baixo risco foi visto somente em mulheres, com 15,8%. Conclusão: Identificou-se risco elevado para o desenvolvimento de DCV em 10 anos, nos idosos vivendo com HIV. Evidenciando a necessidade de acompanhamento mais intensivo e direcionado a essa população, ressaltando intervenções multiprofissionais, voltadas a esquemas de antirretrovirais, alimentação saudável e prática de exercício regular.

  • Palavras-chave
  • Doenças Cardiovasculares, HIV, Idoso, Fatores de risco, Envelhecimento.
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