INTRODUÇÃO: Os idosos são mais suscetíveis a quedas e a cirurgias que resultam em períodos prolongados de imobilismo. Nesse contexto, faz-se necessário buscar recursos terapêuticos que trabalhe o sistema locomotor do idoso em períodos de inatividade. Nesse sentido, a imagética surge como excelente proposta para otimizar o processo de reabilitação. Essa prática consiste em simular a nível cognitivo, a atividade motora, gerando assim neuroplasticidade, pois ativa regiões do córtex responsáveis pelo planejamento do movimento. OBJETIVO: Analisar a aplicabilidade dos recursos de imagética no processo de reabilitação de idosos. MÉTODOS: O estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura. As bases de dados utilizadas foram PUBMED e BVS. Os descritores usados foram: “imagery”, “rehabilitation” e “elderly*” associados ao operador booleano “AND” e o critério de inclusão foi de artigos publicados nos últimos 5 anos. RESULTADOS: A pesquisa realizada com o critério de inclusão resultou no total de 93 artigos e 6 foram selecionados para esse estudo. A imagética foi aplicada em idosos que foram submetidos a cirurgia ortopédicas e possuem histórico clínico de quedas. O uso da imagética durante o processo de reabilitação mostrou-se eficaz na diminuição do período de inatividade após quedas e cirurgias em idoso, além de melhorar a marcha e o equilíbrio. Grande parte dos estudos associaram a imagética a treinamentos físicos desde do início na intervenção ou somente no período final. CONCLUSÃO: A aplicação da imagética como recurso terapêutico na reabilitação de idosos mostra-se efetiva para melhorar sua funcionalidade, o desempenho do treinamento físico e diminuir o período de imobilismo após procedimentos e traumas. Todavia, é notório o déficit de conteúdo específicos sobre o tema, mostrando a importância de novos estudos nesse eixo
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David Buarque
Clarita Machado de Melo Santos
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Anderson Acioli Soares
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Carolina Moreira Buarque
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