O USO DA TECNOLOGIA INTERFACE CÉREBRO-MÁQUINA NA REABILITAÇÃO DE IDOSOS PÓS-AVC

  • Autor
  • Flavyelle Farias Santos Maranhão LIma
  • Co-autores
  • Catharina Isis Santos de Melo , Maria Eduarda Neves Cavalcanti Guedes , Rubiele da Silva Vieira , Geovana Carla Silva Souza , Felipe Lima Rebêlo
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Interface Cérebro-Máquina (ICM) é uma tecnologia artificial que proporciona a comunicação do encéfalo com um dispositivo, executando sua ação sem qualquer estímulo motor, apenas com sinais cerebrais do sistema nervoso. A interface consiste na conjuntura de um hardware registrando os sinais emitidos pelo encéfalo e um software que converte esses sinais em comando a fim de controlar um aparelho. Em pacientes idosos com capacidade funcional reduzida em decorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), é possível reabilitar sua função motora através da plasticidade neural que permite ao cérebro aprender novas funções, a partir da repetição de tarefas. OBJETIVO: Analisar na literatura os benefícios do uso da tecnologia Interface Cérebro-Máquina na reabilitação de idosos com sequelas pós-AVC. MÉTODOS: Foram realizadas pesquisas de artigos científicos publicados no período de 2016 a 2021, sem exclusão de idioma, nas bases de dados “PubMed”, “BVS” e plataforma “Google Acadêmico”. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) "Brain-Computer Interface", "Stroke", "Rehabilitation" e "Aged".  RESULTADOS:  A busca na literatura resultou um total de 88 referências, destas, após critérios de exclusão e inclusão, apenas 9 permaneceram para realização da revisão. No geral, os estudos apontam que a prática mental é o ponto de partida para os benefícios alcançados pela tecnologia, sendo a ICM um excelente feedback que contribui positivamente para a reabilitação motora do membro superior. Através da tradução direta da atividade cerebral pela motora, o uso dessa tecnologia vestível é capaz de contornar artificialmente a lesão e reanimar membros com limitação de movimento em decorrência do AVC, sendo possível melhorar a capacidade funcional motora do indivíduo idoso. CONCLUSÃO: Apesar de promissora, as ICC ainda são pouco utilizadas na reabilitação dos pacientes, por ser uma tecnologia pouco conhecida. O número de estudos que forneçam evidências concretas e com alto rigor científico ainda é relativamente baixo.

  • Palavras-chave
  • Acidente Vascular Cerebral, Idoso, Interface Cérebro-Máquina, Reabilitação.
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