Introdução: Com a transformação demográfica e a inversão da pirâmide etária, os idosos ocupam um novo espaço na sociedade. Diante disso, surge o contraste intergerações, onde um grupo absolutamente tecnológico e imediatista choca-se com outro que tenta se adequar à sociedade ao mesmo tempo que carrega a experiência da maturidade. Dessa forma surgiu o etarismo, descrito como preconceito ou discriminação em razão da idade de uma pessoa. Objetivo: Apontar como o etarismo influencia negativamente no desenvolvimento da pessoa idosa na sociedade. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa de literatura utilizando as bases de dados Scielo e Google acadêmico. Utilizaram-se os descritores “Envelhecimento” e “Preconceito” com o operador booleano AND e seus respectivos termos em inglês. Resultados: Foram encontrados 43 artigos, dos quais 31 foram excluídos pela leitura dos títulos e resumos, 12 foram lidos na íntegra, sendo quatro incluídos nesta revisão. A seleção foi realizada por: publicação nos últimos dez anos, estudos relacionados ao envelhecimento e os preconceitos impregnados. A exclusão se deu através da leitura dos títulos, resumos e duplicidade de artigos. Observou-se que os estereótipos direcionados a pessoa idosa são negativos e trazem malefícios para a sociedade, visto que um bom desenvolvimento social deve comtemplar toda a população. Assim, o envelhecimento como uma construção sociocultural, traz consigo mudanças cronológicas, biológicas e funcionais. Diante disso, surge a visão de que a pessoa idosa é disfuncional. Conclusão: A discriminação etária ou etarismo persiste através de estereótipos acerca da população idosa. A ideia de que o idoso é um ser disfuncional e frágil acarreta em sua exclusão social, além de interferir na sua autonomia, já que induz ao conceito de que o idoso é dependente. Portanto, é imprescindível que tais preconceitos sejam combatidos e que a visão da pessoa idosa como sábia, experiente e ativa sobressaia frente às crenças limitantes.
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