O isolamento social de idosos e a relação com o aumento da depressão e disfunção cognitiva

O isolamento social de idosos e a relação com o aumento da depressão e disfunção cognitiva

• Autor
• Gabriela de Castro Cavalcante Mendonça - Centro Universitário de Maceió (UNIMA)
• Co-autores
• Carlos Queiroz do Nascimento - Centro Universitário de Maceió (UNIMA) , Felice Caxico de Abreu Galdino - Centro Universitário de Maceió (UNIMA) , Franklin Regazzone Pereira Lopes - Centro Universitário de Maceió (UNIMA) , João Victor Rosendo Campos - Centro Universitário de Maceió (UNIMA) , Letícia Apratto Rosa - Centro Universitário de Maceió (UNIMA)
• Resumo

• INTRODUÇÃO: O isolamento social em idosos é uma preocupação global de saúde pública, associada a riscos aumentados de problemas físicos e mentais, como fragilidade, declínio cognitivo e depressão. A falta de pertencimento, engajamento e relacionamentos satisfatórios pode levar a um declínio da função cognitiva devido à diminuição de estímulos sociais, além de estresse, liberação de glicocorticóides e neurodegeneração do hipocampo. A depressão é comum nessa idade e, geralmente, acompanhada de sintomas negligenciados, elevando o risco de suicídio, negligência pessoal e diminuição do funcionamento físico, cognitivo e social. OBJETIVO: Investigar como o isolamento social em idosos está relacionado ao aumento da incidência de depressão e ao agravamento da disfunção cognitiva. MÉTODO: Realizou-se uma revisão de literatura, utilizando a plataforma PubMed, com um filtro de 5 anos. Foram combinados os descritores “Social Isolation”, “Depression”, “Cognitive” e “Aged”, utilizando o operador booleano “AND”. Selecionaram-se 8 artigos que correlacionaram o isolamento social com depressão e disfunção cognitiva, simultaneamente. Excluíram-se comentários, livros, documentos, revisões narrativas, relatos e séries de casos. RESULTADOS: Os estudos mostram que o isolamento social em idosos associa-se a um aumento do risco de disfunção cognitiva, verificado em estudo por análise por bootstrap, na associação entre esses fatores, com valor de 0,087 (IC 95%= 0,004–0,172), o que permite que atue como preditivo de demência. Observou-se também diminuição na memória episódica entre os idosos isolados (diminuição de escore médio: 3,08 vs 3,66; p<0,001) e aumento nos sintomas depressivos (? = 0,873, p < 0,001). CONCLUSÃO: O isolamento social relaciona-se ao declínio cognitivo e ao aumento dos sintomas depressivos, sendo necessária a promoção da interação social, a fim de apresentar melhorias na saúde mental e física dos idosos. Assim, percebe-se que a solidão é um grave problema social, fazendo-se necessárias medidas de apoio social para os idosos.

• Palavras-chave
• Depressão; Disfunção cognitiva; Idosos; Isolamento social.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Geriatria