Emergência: Diagnóstico e manejo de idosos com delirium

  • Autor
  • Laíne Rocha Bezerra Barbosa
  • Co-autores
  • Letícia Maria Santiago Silvério , Ashley Beatriz de Arroxelas Tenório , Lavínia Lessa de Brito Lamenha , Rhayanne Larissa Barbosa de Melo , Ronny Roselly Almeida Domingos
  • Resumo
  • Introdução: O delirium é um transtorno mental que acomete o nível de atenção repentinamente, havendo flutuação do nível de consciência, orientação, memória, pensamento, percepção e comportamento. Suas causas são diversas (intracranianas, extracranianas, medicamentosas e comportamentais) e seu acometimento pode durar horas, dias e até meses. Estudos afirmam que 1-2%  dos idosos em comunidade, 30% dos hospitalizados e 70% dos em unidades de cuidado intensivo apresentam delirium. Nesse sentido, se fazem presentes complicações como a perda de independência, internação prolongada, institucionalização e maior morbimortalidade. Objetivo: Compreender as nuances do diagnóstico e manejo do delirium em idosos. Método: Revisão de literatura utilizando artigos dos últimos 5 anos, das bases de dados PubMed e LILACS e descritores “Delirium”, “Emergencies”, “Health of the Elderly”. Resultados: O diagnóstico de delirium no idoso inicia na anamnese, sendo importante indagar eventos recentes, como mudanças comportamentais, alimentares e medicamentosas, alergias, doenças e traumas, para identificar possíveis pródromos. Exames de status mental são ineficazes na diferenciação entre delirium de demências ou outras alterações cognitivas, por isso, foi estabelecida a escala “Confusion Assessment Method”. O exame físico é realizado à procura de sinais de doenças sistêmica, anormalidades neurológicas e meníngeas ou trauma cranioencefálico, pode-se encontrar também tremor postural, instabilidade na marcha, disartria, agitação ou retardo psicomotor, apatia e catatonia. Os exames complementares são selecionados de acordo com a suspeita clínica, investigam fatores predisponentes/precipitantes e descartam diagnósticos diferenciais. Por fim, o tratamento é voltado à correção da causa base, em alguns casos utilizados antipsicóticos, e são adotadas medidas de prevenção ao precipitante, para que haja redução da frequência de delirium e suas complicações. Conclusão: O delirium no idoso é diagnosticado a partir da história clínica, exame físico e do status mental, para que, pela suspeita clínica, sejam solicitados exames e identificada a causa precipitante, a qual será direcionado o tratamento.

  • Palavras-chave
  • Delirium, Emergências, Saúde do Idoso
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Geriatria
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Anais dos trabalhos apresentados no VII Congresso Alagoano de Geriatria, realizado nos dias 19 a 21 de setembro de 2024, no Hotel Ritz Lagoa da Anta, Maceió-AL

  • Geriatria
  • Gerontologia

Ana Carolina Abreu Machado

Ana Elizabeth dos Santos Lins

Anderson Acioli Soares

Carolina Moreira Buarque

Clarita Machado de Melo Santos

Daiana Rego Pinto

David Buarque
Felipe Lima Rebêlo

Leila Fernandes
Piettra Moura Galvão Pereira

 

 

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