Fragilidade no idoso: Prevenção e manejo

Fragilidade no idoso: Prevenção e manejo

• Autor
• Rhayanne Larissa Barbosa de Melo
• Co-autores
• Laíne Rocha Bezerra Barbosa , Maria Clara dos Santos Cândido , Arlindo Garrote da Silva Júnior , Maria Eduarda Borges Araújo Leite , Ronny Roselly Almeida Domingos
• Resumo

•  

  Introdução: A fragilidade é uma síndrome multifatorial e reversível, ocorrendo durante o envelhecimento pelas alterações fisiológicas e deficiências na homeostase de órgãos/sistemas, ocasionadas principalmente por insuficientes ações preventivas.  Acomete 10-25% das pessoas apartir de 65 anos, aumentando sua prevalêcia com a idade, e suas manifestações clínicas incluem perda de peso, lentificação da marcha e diminuição da força muscular,  consequentemente reduz a autonomia e independência, aumenta risco de quedas, hospitalizações, comorbidades, infecções, deficiências, institucionalizações e declínio funcional, gerando importante vulnerabilidade. Devido a ausência de uma fisiopatologia aceita, necessita de ferramentas diagnósticas e medidas preventivas que explorem diferentes aspectos da síndrome para avaliação do risco, possibilitando a intervenção. Objetivo: Compreender as possíveis medidas preventivas e terapêuticas para a fragilidade. Método: Revisão de literatura utilizando artigos dos últimos 5 anos, das bases de dados PubMed e LILACS e descritores  “Frailty”, “Health of the Elderly”, “Prevention”, “Diagnosis”, “Treatment”. Resultados: Foram selecionados 22 estudos acerca da temática. A identificação da fragilidade e sua predisposição é imprescindível, para implementação de estratégias preventivas, atenuantes e até reversoras. Devido às multifacetas e fisiopatologias, não há tratamento específico, mas sim um conjunto de medidas para melhoria da composição corporal, estado nutricional e saúde mental, consequentemente levando ao maior desempenho muscular, funcionalidade  e melhoria do humor. Desse modo, a prevenção e o tratamento estão voltados a exercícios físicos, especialmente os resistidos com peso e foco em membros inferiores, e protocolos demonstram a importância da estimulação cognitiva, psicoterapia e acompanhamento nutricional, para que haja a ingestão calórica e proteica adequada, uso de suplementos (BCAA, whey protein, hidroxi-metil-butirato, vitamina D e ácido fólico) quando necessário e criação de estratégia alimentar. Conclusão: O diagnóstico e intervenção precoce da fragilidade permite o uso de estratégias de mudança de estilo de vida que visam a melhoria da qualidade de vida e longevidade dos pacientes.

• Palavras-chave
• Fragilidade, Saúde do Idoso, Prevenção, Diagnóstico, Tratamento
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Gerontologia