Treino de equilíbrio em realidade virtual imersiva e sua influência sobre o medo de quedas em idosos

Treino de equilíbrio em realidade virtual imersiva e sua influência sobre o medo de quedas em idosos

• Autor
• Rico Torres de Oliveira Cerqueira
• Co-autores
• Christine Rafaely Rodrigues dos Santos , Vítor de Araújo Batista , Andressa Samara O Almeida , Pedro Henrique Lamenha Mentz , Felipe Lima Rebelo
• Resumo

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  RESUMO

  Introdução: O declínio do equilíbrio corporal é um dos fatores que limita a vida do idoso, repercutindo em diminuição da mobilidade e ao evento de queda. Idosos que já sofreram queda tendem a desenvolver medo de um novo episódio, o que pode repercutir negativamente sobre sua funcionalidade. Dessa forma, buscar alternativas para trabalhar o equilíbrio corporal e diminuir o medo de cair é cada vez mais necessário. Objetivo: Verificar o efeito de um treino de equilíbrio em realidade virtual imersiva sobre o equilíbrio funcional e sua influência sobre o medo de queda em idosos. Métodos: Estudo experimental, não controlado, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Centro Universitário Cesmac, realizado com idosos com risco de queda. A avaliação do equilíbrio foi realizada através dos testes Dynamic Gait Index e Timed Up and Go, e o medo de quedas pela Escala Eficácia de Quedas (FES-I). O treinamento de equilíbrio foi implementado através da Realidade Virtual Imersiva, com 16 sessões de 50 minutos. Ao final realizou-se uma reavaliação com os mesmos testes da avaliação inicial. Para comparação das variáveis foi utilizada uma ANOVA de medidas repetidas, adotando-se um de alfa de 5%. Resultados: A amostra foi composta por 20 idosos com média de idade de 69,25 anos (± 5,67). Na avaliação inicial, foi identificado alteração do equilíbrio e mobilidade pelos testes DGI (18,15 ± 6,01) e TUG (10,29 ± 2,85) além de um considerável medo de quela pelo FES-I (24,60 ± 5,60). Na reavaliação, foi verificado uma melhora estatisticamente significativa no TUG (8,58 ± 1,75/ p <0,01) e no DGI (21,15 ± 2,58/ p <0,01). O FES-I apesar da melhora, não apresentou significância estatística (26,40 ± 7,92/ p = 0,33). Conclusão: O treino foi efetivo para otimização do equilíbrio funcional, não obtendo influência na redução do medo de queda.

   

• Palavras-chave
• Idoso, Equilíbrio Postural, Realidade Virtual, Medo.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Gerontologia