TREINO DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL EM REALIDADE VIRTUAL EM IDOSOS CAIDORES: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

TREINO DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL EM REALIDADE VIRTUAL EM IDOSOS CAIDORES: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

• Autor
• Vítor de Araújo Batista
• Co-autores
• Pedro Henrique Lamenha Mentz , Rico Torres de Oliveira Cerqueira , Andressa Samara O Almeida , Christine Rafaely Rodrigues dos Santos , Felipe Lima Rebelo
• Resumo

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  Introdução: A instabilidade postural (queda) está entre os principais distúrbios vivenciados no envelhecimento, onde pode-se advir do déficit de integração sensorial entre os sistemas visuais, vestibulares e proprioceptivo. Assim a realidade virtual surge como alternativa de treinamento lúdico capaz de proporciona estímulos sensoriais efetivos para o controle postural, podendo interferir no risco de quedas. Objetivo: Analisar os efeitos de um treinamento de integração sensorial em realidade virtual imersiva (RVI) no risco de queda em idosos. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, cego e controlado, realizado na clínica de Fisioterapia do Cesmac, aprovado pelo Comitê de Ética desta Instituição de ensino. Os participantes foram recrutados em três unidades referência de Maceió. Foram incluídos idosos entre 60 a 79 anos, que apresentassem alterações de equilíbrio e histórico prévio de quedas, sendo excluídos todos aqueles que apresentassem condições físicas ou cognitivas que invalidassem a intervenção. Os idosos foram randomizados em dois grupos, um controle, que recebeu o treinamento convencional e outro experimental, no qual utilizou RVI. Os idosos foram avaliados para equilíbrio postural estático através do Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (CTSIB), que avalia o equilíbrio estático em 4 condições (olhos abertos em superfície estável e instável e olhos fechados em superfície estável e instável) realizado pré e pós-intervenção. Foram realizadas 16 sessões individuais de 50 minutos, duas vezes por semana. Resultados: A amostra do estudo contemplou 37 idosos, sendo divididos em grupo convencional (n=17) e grupo experimental (n=20). A análise dos dados revelou resultados estatisticamente significantes para o desfecho C.3 no controle IC95% (1.56; 13.11) e no desfecho C.4 para o experimental IC95% (2.82; 13.19) e controle IC95% (6.21; 20.08). Conclusão: A realidade virtual imersiva foi efetiva na otimização de variáveis do equilíbrio, não sendo, no entanto, superior ao treinamento convencional.

   

• Palavras-chave
• Envelhecimento, Realidade Virtual, Equilíbrio
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Gerontologia