Os rins desempenham uma importante função na taxa filtração glomerular (TFG), por meio de filtração, reabsorção e manutenção da homeostasia. Sendo que um alto consumo de proteína prejudica esse mecanismo, devido aos comportamentos contemporâneos como a prática de exercícios físicos em busca de uma boa performance. Podendo levar ao aparecimento de nefrolitíase. Dessa forma o objetivo do trabalho é abordar os impactos do consumo elevado de proteínas na saúde renal. Tento como metodologia uma revisão narrativa da literatura de utilizando as bases de dados PubMed, BVS e SciELO, usando os descritores “Dieta rica em proteínas” and “Rim” and “Doença Renal Crônica”. Tendo como seleção 7 trabalhos científicos como base, publicados entre os anos de 2019 e 2024. Os estudos mostram que o consumo recomendado é de 0,6 gramas de proteína por quilograma de peso corporal ideal por dia. Sendo que o consumo exagerado de proteínas pode levar a alterações renais, sendo que em indivíduos com um número reduzido de unidade funcional dos rins os néfrons, pode resultar em aumento da perda de néfrons através da lesão capilar glomerular. Além de ter relação entre a ingestão de proteínas e o risco de formação de cálculos renais. Vale ressaltar, que uma dieta com baixa quantidade de proteínas pode ser benéfica para a saúde renal. Essa dieta pode ajudar a reduzir a hipertensão capilar renal, diminuindo a pressão nos capilares dos rins, e pode atenuar a hiperfiltração glomerular. Diante disso, observa-se que uma dieta rica em proteínas pode prejudicar a saúde renal. Levando a perda de unidades funcionais dos rins através de lesões capilar glomerular. Além de uma ingestão de proteína diminui a excreção de potássio, magnésio e citrato na urina levando a nefrolitíase renal. Sendo que uma dieta equilibrada no consumo de proteína melhora o quadro de Doença Renal Crônica (DRC).
Comissão Organizadora
Ananda Coelho
Bruno Luiz De Souza
Deyse Lara Vieira Malheiro
Beatriz Souza da Conceição
Comissão Científica
Alan José da Silva