OBESIDADE INFANTIL E A RELAÇÃO COM OS FATORES SOCIOECONÔMICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • DEBORA LARISSA RUFINO ALVES
  • Co-autores
  • Lara Fraga D’Angelo de Queiroz , Monica Rufino Alves Matias , Cláudio Gonçalves Sobreira , Maria Clara Malta Peixoto de Castro , César Augusto Baracho de França , Joelena de Brito Santos Pereira
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A obesidade infantil geralmente é multifatorial, envolvendo erros na alimentação, disposição genética, aspectos na condição socioeconômica dentre outros. A faixa etária infantil é compreendida do período de 0 até 10 anos, segundo o Ministério da Saúde, e o sobrepeso é definido como o índice de massa corpórea (IMC) 85º para 97º percentil,  e  obesidade,  superior  ou  igual  ao  percentil  97º . (Ministério da Saúde, 2023). Analisando o fator socioeconômico fator influenciador na obesidade infantil, é preciso considerar a disponibilidade de alimentos e o acesso à informação, essa última sendo influenciada por meio da educação, da renda e da ocupação dos responsáveis. (BARBOSA, 2004) Esses fatores expõem padrões comportamentais específicos que afetam a ingestão calórica, o gasto energético e a taxa de metabolismo, podendo trazer consequências, caso não haja intervenção, que acompanharão o menor até a idade adulta. As patologias oriundas da obesidade infantil vão desde físicas como doenças metabólicas, cardiovasculares , por exemplo. Como também psíquicas como bullying, ansiedade, depressão (SANTOS, 2020) OBJETIVO: Descrever a obesidade infantil como um problema se saúde e a relação com os aspectos socioeconômicos, levando ao adoecimento. METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão de literatura com busca nas bases de dados: SCIELLO, LILACS e MEDLINE; utilizando os descritores OBESIDADE INFANTIL,FATORES SOCIOECONÔMICOS, RISCO A SAÚDE. Como critério de inclusão no estudo a existência do artigo completo e disponível de forma gratuita digital  e exclusão o não cumprimento dessas condições previamente estabelecidas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Como resultado da pesquisa foram selecionados 45 artigos, sendo incluídos no estudo 12 por atenderem aos critérios de inclusão exclusão. Nesses selecionados a literatura corrobora entre si quanto ao crescimento preocupante da obesidade no mundo e no Brasil e que isso independe do grupo de renda, estando mais relacionada com  qualidade das informações do que com a ausência de poder aquisitivo,como informa GOMES et al em seu estudo em 2017, que aponta  que em estudos publicados  42  milhões  de crianças  menores  de  cinco  anos  já  são  consideradas  obesas  ou  com  sobrepeso, e estima-se  que,  para 2025,  esse  número  aumentará  para  70  milhões. No  Brasil  o excesso  de  peso  e  a  obesidade  vêm  sendo  registrados  a  partir  dos  cinco  anos  de vida em todos os grupos de renda e regiões. No que se refere a patologias, estudos convergem com o pensamento da presente revisão, uma vez que Almeida em 2020 publicou que a obesidade infantil  pode gerar problemas imediatos ou futuros como  problemas  cardiovasculares,problemas  de  saúde  mental,  asma,  apneia obstrutiva do sono, dificuldades ortopédicas, maturação precoce, síndrome do ovário policístico e esteatose hepática. CONCLUSÃO: Após essa breve elucidação sobre a obesidade infantil relacionada a aspectos socioeconômicos, fica evidente a  importância da realização de mais estudos relacionados a essa temática, ampliando e aprofundando o conhecimento dos profissionais, bem como melhorando a prática assistencial de saúde da criança nas diferentes fases do desenvolvimento, considerando as demandas biológicas e psíquicas. Uma vez que  Entender o contexto social onde a cliente está inserido auxilia no desenvolvimento de ações condizentes com a realidade e as tornam eficazes e contemporâneas.

  • Palavras-chave
  • OBESIDADE INFANTIL, FATORES SOCIOECONÔMICOS, RISCO A SAÚDE
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • ; • Saúde e qualidade de vida;
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  • • Tecnologia e Inovação.
  • ; • Saúde e qualidade de vida;

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