Introdução: segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, atualmente o Brasil conta com a mais baixa cobertura vacinal da sua história desde quando foi criado o Programa Nacional de Imunizações. Cabendo destacar que meninos e meninas que estão em comunidades mais pobres, remotas e à margem são aqueles que menos vacinaram. O transtorno causado pela pandemia de COVID-19 interrompeu a vacinação infantil em quase todos os lugares e retrocederam as taxas de vacinação em níveis que não se via desde 2008. Objetivo: analisar as taxas de abandono das vacinas nas capitais brasileiras nos anos de 2019 e 2023, antes e após a pandemia de COVID-19, respectivamente. Método: trata-se de estudo exploratório de natureza quantitativa, delineado por dados secundários de acesso público. Resultados e Discussão: percebe-se que houve aumento significativo da taxa de abandono vacinal em quase todas as capitais brasileiras, exceto São Paulo. Em algumas capitais a taxa de abandono dobrou, e em algumas, como no caso de Boa Vista, Campo Grande, João Pessoa, Rio Branco, esse número quase triplicou. É provável que haja influência da pandemia de COVID-19 no abandono vacinal devido à distanciamento social, estrangulamento dos serviços de saúde, falta de recursos humanos, esgotamento físico e mental dos profissionais, além de agendas políticas que não determinaram medidas protetivas coletivas. Para além dessa análise, considera-se que há também fatores individuais importantes, como a descrença nas vacinas. Considerações Finais: Nos últimos anos houve piora da taxa vacinal brasileira. Isto foi agravado pela pandemia de COVID-19 que além de direcionar esforços dos serviços de saúde para assistência de pessoas acometidas pela doença, também evidenciou um comportamento social de descrença nas vacinas.
Anais do Evento: I° CONAM
doi.org/10.55664/conam2023
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