Introdução: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em crianças e adolescentes é decorrente da categoria de infecção por transmissão vertical e horizontal. A primeira categoria caracteriza os nascidos infectados devido à condição sorológica materna positiva ao HIV (SILVA, 2016; BRASIL, 2013). O diagnóstico precoce e o tratamento de crianças e adolescentes com HIV são prioridades em saúde. Apesar das políticas públicas nacionais de enfrentamento da epidemia da Aids terem reconhecimento internacional, existem, ainda, barreiras para a efetivação da qualidade da atenção à saúde, seja pelas diversidades regionais seja pela falta de diálogo nas esferas governamentais (VILLARINHO; PADILHA; BERARDINELLI; BORENSTEIN; MEIRELLES; ANDRADE, 2013; SILVA, 2016). Objetivos: Compreender aspectos que envolvem a linha de cuidados para com as crianças e adolescentes com HIV no Brasil. Assim, como a vulnerabilidade existente na vida deste público. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases BDENF, LILACS e SciELO, por meio da BVS, a partir dos DeCS: “Saúde da criança e adolescente”, “Assistência Integral à Saúde”, e “HIV”. Por tal, os critérios de inclusão foram: artigos gratuitos, tendo que estar no idioma português, que tenham sido publicados nos últimos dez anos. Desse modo, os critérios de exclusão, se respaldavam nos que estivessem duplicados nas bases de dados, com fuga da temática, bem como textos incompletos, contabilizando um total de N=4 estudos para a revisão. Resultados: Quando abordado sobre os pequenos com HIV, é indispensável acompanhar o tratamento precoce das crianças infectadas e a adesão ao tratamento para que sua efetividade aumente a expectativa de vida, caracterizando a condição crônica dessa infecção. Logo, a população de crianças e adolescentes infectados pelo HIV, que necessita de acompanhamento de crescimento e desenvolvimento, ampliou a solicitação de rotina permanente de acompanhamento clínico, laboratorial e de adesão ao tratamento medicamentoso, que acontece, majoritariamente, em serviços especializados (SOHN,2017; KINALSKI,2021). E diante da perspectiva dos mesmos autores, a discussão da condição crônica do HIV foi pautada no aumento da sobrevida de crianças e adolescentes infectados e na ampliação dos cuidados, e a rotina de acompanhamento da infecção se somou aos cuidados habituais de desenvolvimento de modo permanente. Uma das estratégias de enfrentamento é o aumento de políticas públicas assistências que buscam proporcionar uma qualidade de vida maior na vida dos pequenos. Considerações Finais: Logo, conclui-se que a participação de profissionais qualificados , da familiar, da escola e da sua rede de apoio de modo geral, uma vez que é essencial para o crescimento e desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes com HIV, manifestando benefícios ao espectro clínico do paciente e biopsicossocial, uma vez que dentro dessa demanda o julgamento e estereótipos pela falta de conhecimento sobre o funcionamento da doença , prejudicam o desenvolvimento das crianças e adolescentes que se encontram muitas vezes vulneráveis socialmente, passando a lidar com questões emocionais negativas em detrimento do preconceito de terceiros por receio e medo da sua condição de vida. Por tal, é dever de todos a garantia de direito dos mesmos ao acesso a saúde e a educação de qualidade, possibilitando e estabelecendo uma qualidade de vida aos mesmos.
Anais do Evento: I° CONAM
doi.org/10.55664/conam2023
Empresa Organizadora
Editora Lion Publication e Consultorias
Comissão Científica
Eduarda Albuquerque vilar
Cristiano Pereira Sena
Rainnymarie Beatriz Silva Silva
???
Nosso whatsapp
(92) 991615710