INTRODUÇÃO: A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) consiste em uma reação adversa do sistema imunológico às proteínas encontradas no leite de vaca, sendo elas a caseína e a lactoglobulina, na qual as células do sistema de defesa identifica tais substâncias como prejudiciais, desencadeando uma resposta alérgica (ASSIS et al., 2022). A APLV é caracterizada por manifestações gastrointestinais, além de interferir no desenvolvimento infantil e sendo uma condição clínica de difícil diagnóstico (OLIVEIRA et al., 2022). OBJETIVO: Descrever as manifestações gastrointestinais decorrentes da APLV, seus impactos no desenvolvimento infantil e diagnóstico. MÉTODOS: Este trabalho consiste em uma revisão de literatura realizada através da base de dados da Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), dos quais foram utilizando os descritores “Alergia à proteína do leite de vaca”, “Crescimento infantil” e “alergia”. Procurou-se por artigos apresentados na íntegra, com delimitação de tempo, publicados no Brasil e/ou internacionalmente, no ano de 2022, sendo ambos de língua inglesa e/ou portuguesa. Com isto, foram encontrados sessenta e quatro artigos, dos quais, treze foram selecionados e apenas dois enquadram-se nos critérios de seleção supracitados. RESULTADOS: A APLV pode ter três formas de manifestação gastrointestinal, como: enteropatia gastrointestinal, síndrome da enterocolite e proctocolite que, apesar de serem clinicamente distintas, podem apresentar manifestações semelhantes. Dentre as manifestações clínicas mais frequentemente observadas incluem diarréia (nas três formas), vômitos (na enteropatia gastrointestinal) e sangue nas fezes (na proctocolite). enteropatia gastrointestinal e a síndrome da enterocolite são as formas mais graves, pois cursam com a desidratação e distúrbio hemodinâmico (ASSIS et al., 2022). Tendo em vista a importância nutricional do leite para o desenvolvimento infantil, os lactentes portadores da APLV necessitam de uma fonte substituta de cálcio, vitamina D e proteínas, caso contrário haverá um atraso no ganho de peso e crescimento, além de dificultar o sono e causar irritabilidade, atingindo o desenvolvimento emocional e social (ASSIS et al., 2022). Entretanto, tendo em vista que para o diagnóstico da APLV ocorrer é necessário que o lactente realize a ingesta e que os pais e profissionais da saúde identifiquem tal reação alérgica por meio das manifestações clínicas (OLIVEIRA et al., 2022). CONCLUSÃO: É de extrema importância que os responsáveis pelo lactente estejam atentos às manifestações clínicas e déficits no desenvolvimento, para que trabalhem em estreita colaboração com profissionais de saúde, afim de confirmar o diagnóstico, assegurar uma dieta equilibrada e monitorar o desenvolvimento geral da criança (ASSIS et al., 2022).
Anais do Evento: I° CONAM
doi.org/10.55664/conam2023
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