ALEITAMENTO MATERNO O BÔNUS DA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA PARA MÃE E O RECÉM NASCIDO

  • Autor
  • Diego Cartaxo Jácome
  • Co-autores
  • Débora Larissa Rufino Alves , Louise Santana de Carvalho , George Gomes Cordeiro do Amaral , Joao Victor Santos Silva , Lara Alencar Maia , Victoria Carolina Guedes Cavalcanti
  • Resumo
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o leite humano como o alimento mais completo para a criança, isso devido aos inúmeros benefícios imunológicos já descritos na literatura, o Mistério da Saúde (MS) brasileiro recomenda o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade, que deverá ser complementado até os dois anos ou mais. É um fato que nem todas as mulheres , por condições clínicas e psíquicas diversas, não conseguem exercer  função da amamentação, e diante desse fato posto o MS criou o primeiro Banco de Leite Humano (BLH) em 1943 no Instituto Nacional de Puericultura que tinha por  objetivo principal coletar e distribuir leite humano (LH) para casos especiais, como por exemplo prematuridade, alergias a proteínas e tualmente, o BLH  incentiva o aleitamento materno, fornece informação e acompanhamento às puérperas e lactentes sobre como dar de mamar e realiza ,contribuindo para a redução da mortalidade neonatal através de educação (MULLER, 2019). A relevância de programas governamentais como esse se dá pelo problema de saúde pública morbimortalidade infantil, onde  estima-se que quatro milhões de bebês no mundo morram a cada ano nas primeiras quatro semanas de vida, sendo o aleitamento advindo da própria mãe ou de BLH um componente primordial para as estratégias de diminuição da mortalidade neonatal (GALVÃO, 2019). Assim, é reconhecido que o LH tem a capacidade de reduzir os índices de mortalidade infantil, assim como também está associado à prevenção de doenças na fase adulta como reduz risco de infecções, asma,   obesidade,   diabetes,  e   propicia   um   bom desenvolvimento    da    cavidade  oral. Os benefícios alcançados pela amamentação se estendem da mãe pois é menor  risco  de  diabetes  mellitus  tipo  2, prevenção   materna   de   hemorragia   pós-parto, redução do risco de câncer de mama e ovário, aumentar o vínculo mãe-bebê.  (MULLER, 2019 ; LUNA, 2014).OBJETIVO: Conhecer  o Programa Nacional de Aleitamento Materno, entendendo os benefícios da amamentação para mãe e recém nascido. MÉTODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura com busca nas bases de dados: SCIELLO, LILACS e MEDLINE; utilizando os descritores Aleitamento materno, Política de Saúde, Redução da Mortalidade. Como critério de inclusão no estudo a existência do artigo completo e disponível de forma gratuita digital  e exclusão o não cumprimento dessas condições previamente estabelecidas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Como resultado da pesquisa foram selecionados 10 artigos, sendo incluídos no estudo 5 por atenderem aos critérios de inclusão exclusão. Dos artigos encontrados, existe uma consonância com a literatura, pois concordam entre si quanto aos benefícios do aleitamento materno exclusivo, bem como é benéfico para mãe. Assim como GALVÃO, 2019 em sua revisão de literatura afirma como são assertivas as políticas públicas implementadas pelo MS brasileiro, como a criação do BLH. CONCLUSÃO: Após essa breve elucidação sobre a importância do aleitamento materno para o RN e mãe, assertividade do SUS ao criar os BLH,  fica evidente a  importância da realização de mais estudos relacionados a essa temática, ampliando e aprofundando o conhecimento dos profissionais, bem como melhorando a prática assistencial de saúde pública diferentes fases do desenvolvimento

  • Palavras-chave
  • Aleitamento materno, Política de Saúde, Redução da Mortalidade
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