INTRODUÃO: A parada Cardiorrespiratória (PCR) em gestantes é algo insólito, porem quando ocorre é catastrófico. A PCR na obstetrícia pode resultar em elevado risco de mortalidade e está associada às possíveis sequelas. Dados epidemiológicos mostram que uma a cada 12 mil gestantes sofrem parada cardíaca. As alterações fisiológicas na gestante, tais como, aumento volêmico, elevação do diafragma por compressão uterina e entre outros, podem dificultar o sucesso da reanimação. Frente a isso, percebe-se a relevância em identificar as principais causas que culmina em PCR nesse público vulnerável. OBJETIVO: Levantar evidencia acerca das principais causas de Parada Cardiorrespiratória em obstetrícia. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, a busca foram realizados nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), os critérios de inclusão foram artigos primários, disponível na íntegra, que comtemplaram objetivo proposto, estudos que abordaram PCR no período gestacional, bem como, os estudos que pontuaram as causas de PCR nesse público. Foi excluídos estudos de revisão de literatura de qualquer natureza, relato de caso e relato experiência. Não houve restrição de idioma e nem tempo de publicação. RESULTADOS: Foram identificados 05 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão, em seguida realizou-se a extração e agrupamentos de dados por categoria em planilha no Excel, posteriormente foi submetido a uma analise de estatística simples (frequência absoluta e percentil). Através da análise dos dados, foi possível identificar quatro causas relacionadas ao desfecho de PCR em gestante, sendo citado nos estudos: agravos hemorrágicos (80%), embolia por líquido amniótico (60%); complicações anestésicas (60%) e agravos hipertensivos (60%). Os estudos evidenciaram que a falta de conhecimento das alterações fisiológicas e falta de preparo da equipe no atendimento a PCR em gestante compromete o sucesso da reanimação. CONCLUSÃO: Portanto, conclui-se que o conhecimento sobre essas causas, bem como as alterações fisiológicas em gestante são indispensável para atuação bem sucedida frente a PCR. Diante disso, sugere-se que realizem mais estudos sobre a temática e que as instituições ofereçam treinamento aos profissionais de saúde para atuarem com mais segurança nesse cenário.
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Ananda Coelho
Beatriz Souza da Conceição
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