FATORES DE RISCO MATERNOS QUE CONTRIBUIEM PARA PREMATURIDADE: REVISÃO DA LITERATURA

  • Autor
  • Norana Cristina Almeida de Carvalho
  • Co-autores
  • Thallysson Henrique dos Anjos Pereira , Rayra Mariana Dantas de Oliveira , Jessica da Silva Campos
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: O parto prematuro é aquele que acontece antes das 37 semanas de gestação, sendo essa condição responsável pela maioria dos casos de morbidade e mortalidade perinatal. Segundo a OMS o parto prematuro vem aumentando nos últimos tempos. Além disso, a prematuridade acarreta aos recém-nascidos problemas graves e imediatos, além de ocasionar sequelas em longo prazo. OBJETIVO: Com base nessas informações é de extrema importância levantar evidencia acerca dos fatores de risco maternos que estão associados à prematuridade. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão da literatura, procedeu à busca no Google Acadêmico e Scielo. Foram incluídos os estudos que abordaram os fatores de risco associados à prematuridade, sem restrição de tempo de publicação, que estivessem em português e disponível na íntegra. Foram excluídos os estudos que não contemplaram objetivo do estudo, bem como, cartas de editoriais, dissertações e teses. RESULTADOS: Através da análise dos artigos, foi possível identificar os fatores de risco relacionados à prematuridade, sendo os principais: faixa etária (menor de 20 anos e acima de 40 anos), o consumo de álcool no período gestacional, tabagismo, gestação Gemelar e histórico de aborto induzido. Observou-se que dentre os fatores de risco elucidados, a faixa etária foi a mais citada nos artigos (100%), seguida da gravidez gemelar (75%), histórico de aborto induzido foram frequentes em 25% e as demais representaram 50%. CONCLUSÃO: Portanto, conclui-se que a prematuridade também apresenta uma forte relação com fatores de risco modificáveis que podem ter esses riscos reduzidos através da mudança nos hábitos e estilo de vida da gestante. Diante disso, sugere-se que este grupo vulnerável recebam as orientações necessária durante as consultas de pré-natal, que seja intensificadas as ações para melhorar adesão das gestantes as consultas, bem como acompanhamento periódico pela equipe de saúde, visto que se trata de um problema obstétrico substancial e que merece atenção. Tais condutas são relevantes, pois podem diminuir ou eliminar os fatores de risco já citados, além de favorecer um diagnostico precoce e tratamento frente a varias complicações durante o período gestacional até o parto.

     

  • Palavras-chave
  • Gestantes, Fatores de risco, Prematuridade.
  • Modalidade
  • Exposição
  • Área Temática
  • Urgência e Emergência Materno Infantil
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