Introdução: O Acidente Vascular Encefálico(AVE) é uma das doenças que mais causam mortes no mundo, com aproximadamente 6 milhões de óbitos, principalmente em países em desenvolvimento e de baixa economia. Consoante ao Brasil, este apresenta a segunda maior taxa de letalidade por AVC no mundo, o que demonstra um exponencial agravo na saúde pública e no bem-estar populacional do país. Objetivo: Discorrer sobre as manifestações clínicas do acidente vascular Encefálico as condutas inerentes a sua descoberta diagnóstica. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa. A busca bibliográfica ocorreu em Setembro de 2023, por intermédio das seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Public Medline (PubMED), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os seguintes descritores conforme o Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH): "Acidente Vascular Cerebral", " Sinais e sintomas", "Diagnóstico". O operador booleano AND foi utilizado entre os descritores. Como critérios de inclusão utilizou-se: artigos de 2019 a 2023, em português e inglês. Como critérios de exclusão: duplicidade de artigos e publicações da literatura cinza. Resultados: é essencial evidenciar a inerência de um intervalo de tempo desde o início dos sintomas para um bom prognóstico do paciente, pois é nesse tempo que há chances de redução em virtude da progressão do quadro para um óbito, além de poder diminuir as complicações e sequelas que serão possivelmente acarretadas. No entanto, a instalação do quadro clínico é relativo tendo em vista a variação de causa do mesmo ao depender do local do cérebro e vasos afetados. Somado à isso, os manifestacoes clinicas apresentados na sua ocorrência podem ser múltiplos e estarem relacionados à parestesia, plegia, paresia, disfagia, afasia, falta de reconhecimento de um lado do campo sensorial, hemianopsia, diplopia, fotofobia, alteração das capacidades cognitivas e do afeto psicológico, déficits no autocuidado, cefaleia súbita e intensa sem causa aparente, instabilidade, vertigem súbita e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos. Atrelado aos diagnósticos diferenciais, vê-se a necessidade de fazer alguns exames para melhor obtenção de resultados diante do quadro e estado físico do paciente. É de relevância que seja realizado: ultrassonografia das carótidas para identificação de estenose carotídea; Tomografia computadorizada, no qual determina o local, causa e tipo de AVC; Ressonância nuclear magnética, pois localiza a lesão isquêmica; Doppler transcraniano (DTC), pois avalia a perfusão cerebral; Avaliação neurológica meticulosa: Escala de AVC do National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) e Escala de Coma de Glasgow. Outrossim, alguns exames complementares também são indicados, isto é, os laboratoriais. Não é um exame obrigatório, porém, em alguns indivíduos que fazem uso de anticoagulantes e, evidentemente, com suspeita de coagulopatias, é imprescindível que antes de iniciar o tratamento com trombolítico intravenoso o exame laboratorial seja realizado para avaliação da cascata de coagulação e tomada de decisão subsequente. Conclusão: Diante do exposto, a equipe de saúde deve estar atenta às sintomatologias apresentadas pelo paciente, bem como os sinais clínicos expostos e associados. Logo, condiz de forma intrínseca à equipe promover uma contínua sistematização da assistência, com planejamento e cuidados que devem ser mensurados e ofertados gradativamente e com devido acompanhamento. Para isso, é necessário estabelecer diagnósticos aparentes e decorrentes ao AVE, para aplicar um tratamento eficaz e potencialmente importante.
Anais do Evento: CONGRESSO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR EM ANATOMIA E FISIOLOGIA DA CABEÇA & PESCOÇO= doi.org/10.55664/conato2023
ISBN registrado: 978-65-981095-1-6
Comissão Organizadora
Editora Lion Publication
Comissão Científica
Drª Eduarda Albuquerque Vilar
Dr Cristiano Pereira Sena
Entre em contato com a Editora Lion Publication
Nosso WhatsApp
(92) 99161-5710