Introdução: O acidente vascular cerebral(AVC) trata-se do notório desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais e/ou globais da função cerebral. Analogamente, é de repercussão vascular, cujo provoca alterações sensoriais, cognitivas e motoras em consonância à lesão apresentada e a magnitude clínica associada. Paralelamente, cabe salientar que o AVC vem acontecendo em grande frequência proveniente de causas, características e histórico predisponente. Cerca de 10% do total de mortes no mundo é ocasionado pelo Acidente Vascular Cerebral, por vezes conhecido popularmente por derrame. Objetivo: Discorrer sobre o acidente Vascular Cerebral envolvendo sua classificação e riscos predisponentes ao seu desenvolvimento. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa. A busca bibliográfica ocorreu em Setembro de 2023, por intermédio das seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Public Medline (PubMED), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os seguintes descritores conforme o Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH): "Acidente Vascular Cerebral", " Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico ", " AVC isquêmico". O operador booleano AND foi utilizado entre os descritores. Como critérios de inclusão utilizou-se: artigos de 2013 a 2022, em português e inglês. Como critérios de exclusão: duplicidade de artigos e publicações da literatura cinza. Resultados: O AVC também chamado de Acidente Vascular Encefálico(AVE), é classificado entre isquêmico ou hemorrágico. Sendo o mais frequente o AVC isquêmico, define-se quando ocorre a obstrução da irrigação sanguínea de uma obstinada área cerebral. A isquemia é de antecedentes trombótica, aterosclerose, ou embólica, acontece quando trombos de origem cardíaca ou arterial, como as carótidas, migram para as artérias encefálicas. No entanto, o AVC hemorrágico manifesta-se como hemorragia subaracnóide ou hemorragia cerebral (intraparenquimatosa). A princípio ocorre quando há extravasamento de sangue para o espaço subaracnóideo, normalmente por ruptura de aneurisma intracraniano. Nesse contexto, a hemorragia cerebral é a principal forma de AVC hemorrágico e usualmente está associada à hipertensão arterial. Causas menos comuns, mas de relevância no diagnóstico, são os sangramentos sobrepostos a neoplasias ou por ruptura de má formação de vasos. Relacionando sintomatologias e antecedentes pessoais, é válido destacar a importância da anamnese se possível e observância histórica familiar, para obter maior notoriedade acerca do caso iminente de AVE. Para isso, é essencial ter atenção na apresentação de algumas comorbidades e patologias de cunho familiar e pessoal do indivíduo, sendo elas: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM), tabagismo, obesidade, dislipidemias, sedentarismo e fibrilação atrial, assim como a história de abuso de drogas, enxaqueca, infecção, trauma ou gravidez, comorbidades prévias, passado cirúrgico, uso de fármacos como os anticoagulantes, história familiar, entre outros. De maneira análoga, convém evidenciar a importância de um exame físico de qualidade. É essencial que seja feito um exame físico céfalo caudal com enfoque na problemática, os métodos propedêuticos devem ser utilizados de forma apropriada e pertinente, tendo ainda maior destaque na Inspeção geral da face, região cervical (estenose jugular) e dos membros e perfusão capilar periférica. Conclusão: Destarte, a identificação e classificação do AVC possui grande importância na tomada de decisões perante a implementação de cuidados e intervenções, que devem ser direcionados com o intuito de sanar os anseios vivenciados pelo paciente no quadro de AVC e seus explícitos agravos. Medidas terapêuticas bem estruturadas são o segmento primordial, atribuindo questões medicamentosas de aparato clínico, condutas profissionais seguras e protocoladas, indagadas com o propósito de conceder melhora e, consequentemente, a esperada reversão.
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