Introdução: A Humanização se tornou uma política nacional no Brasil, criada pelo Ministério da Saúde. O termo Humanização pode ser definido como escutar, preservar e ter boa relação com o ser humano. A unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) foi pioneira nesse cuidado ao Recém-nascido (RN), com o método mãe- Canguru (MMC) que ajudou a disseminar esse cuidado no Brasil. Objetivo: Identificar como é realizado o atendimento humanizado aos neonatos internatos em uma Unidade de Terapia Intensiva. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que consiste em abordagens metodológicas mais amplas entre as revisões. Sendo assim, foi possível estruturar a pergunta norteadora: “Quais as ações de atendimento humanizado aos neonatos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva?”. A elaboração do levantamento metodológico para a pesquisa foi realizada no período de janeiro de 2023, as bases de dados foram utilizadas foram a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência da Saúde, Base de Dados em Enfermagem e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, utilizando os Descritores de Ciências em Saúde, sendo eles: Unidade de Terapia Intensiva, Humanização da assistência e Recém-nascido, sendo cruzados com operador booleano AND. Em seguida, foi selecionado o quantitativo de sete artigos para compor o corpus de análise de artigos elegíveis. Resultados: A partir da análise dos estudos foram identificadas algumas estratégias utilizadas para o atendimento humanizado aos neonatos internados em UTI, dentre elas a importância extrema do recebimento do colo e do leite materno nas primeiras horas de vida para reduzir a mortalidade neonatal de causas previsíveis, dentre as boas práticas embasadas no conhecimento científico e na humanização, até mesmo evitando procedimentos desnecessários têm colaborado nesse processo. Dentre as boas práticas estão: contato pele a pele, clampeamento tardio do cordão umbilical, aleitamento na primeira hora de vida e uma reanimação neonatal de qualidade e com profissionais capacitados sempre que for necessário. Também é importante considerar o paciente como um ser mais abrangente do que a patologia, a humanização deve ir para além da terapêutica patológica, mas, também com a finalidade de prevenir consequências traumáticas da hospitalização que podem influenciar negativamente no desenvolvimento do RN internado. Sendo assim, a equipe de enfermagem necessita propor ao RN e sua família um ambiente tranquilo e acolhedor, utilizando os fundamentos da humanização para a assistência, a fim de garantir a integralidade do cuidado e um melhor preparo no manuseio técnico à sensibilidade ao cuidar de RNs com alto risco de morte, seja pela prematuridade ou por estado grave. Conclusão: Foi identificado também que apesar de uma gama de boas práticas para que a humanização seja realizada nesse âmbito, também foi destacada a necessidade da posse de conhecimento dos profissionais de saúde que estão para realizar todo apoio ao RN e a família.
Anais do Evento: CONGRESSO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR EM ANATOMIA E FISIOLOGIA DA CABEÇA & PESCOÇO= doi.org/10.55664/conato2023
ISBN registrado: 978-65-981095-1-6
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