RESUMO: Introdução: O advento dos modelos anatômicos virtuais e sintéticos diminuiu a preferência pelas aulas práticas em cadáver e pela dissecação como meios principais de aprendizado. Essa realidade pode ser explicada pela dificuldade de acesso aos corpos para o estudo, haja vista a burocracia associada à doação e obtenção desses espécimes, e dificuldades de custo e contrabando. Deste modo, a qualidade do ensino de Anatomia tem sido afetada negativamente em todo o mundo, apresentando reflexos negativos para a prática médica. O estudo objetiva avaliar o impacto do advento dos modelos virtuais e sintéticos no aprendizado de anatomia. Metodologia: A partir da estratégia PICOS, foi feita uma revisão de literatura nas bases de dados Web of Science (WoS), Pubmed e Scielo. Pela Wos, foram encontrados 49 documentos, dos quais 6 foram selecionados para análise. Foram incluídos artigos nos idiomas Inglês e Português, no período de 10 anos (2013-2023), sendo selecionados por ordem de relevância. Foram incluídos 2 artigos da Pubmed, e 1 da Scielo, resultando em 9 artigos de referência. Resultados: Foi percebido uma queda no reconhecimento de estruturas ao longo do tempo diante da redução na dissecação e do acesso a espécies cadavéricos. Ademais, diversos estudantes alegaram maior aprofundamento no aprendizado por meio da prática de dissecação. Conclusão: A familiarização com os espécimes cadavéricos é indispensável, seja por meio da dissecação ou por aulas práticas. Diante disso, a utilização de modelos virtuais e sintéticos deve ser considerada como um suporte para o aprendizado de anatomia, e não como a forma principal de contato com a matéria.
Anais do Evento: CONGRESSO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR EM ANATOMIA E FISIOLOGIA DA CABEÇA & PESCOÇO= doi.org/10.55664/conato2023
ISBN registrado: 978-65-981095-1-6
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