ALTERAÇÕES NEUROFISIOLÓGICAS NO SISTEMA DOPAMINÉRGICO E SEUS IMPACTOS MOTORES E NÃO MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON

ALTERAÇÕES NEUROFISIOLÓGICAS NO SISTEMA DOPAMINÉRGICO E SEUS IMPACTOS MOTORES E NÃO MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON

• Autor
• Denise Rodrigues Chagas Gonçalves
• Co-autores
• Sarah Giovanna Rodrigues Gonçalves , Samara Gabryela Rodrigues Gonçalves , Lídia Oliveira Sene , Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira , Mayara Raquielle Leonardo Oliveira , Yasmim Sales Soares , João Nádson Granja Nunes , Ana Clara Oliveira Leonel , Bruna Tainara dos Santos , Larissa de Sá Santos
• Resumo

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  Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo progressivo, com prevalência crescente devido ao envelhecimento populacional. Caracteriza-se por sintomas motores, como tremores e rigidez, e sintomas não motores, como distúrbios cognitivos e autonômicos. A patologia envolve a degeneração de neurônios dopaminérgicos na substância negra, impactando os circuitos dos gânglios da base e levando à disfunção motora e a uma série de outros sintomas. Objetivos: Abordar as alterações neurofisiológicas da DP, com ênfase nas alterações no sistema dopaminérgico e seus impactos motores e não motores, discutindo como esses mecanismos contribuem para a progressão clínica da doença. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa, utilizando artigos publicados entre 2020 e 2024 nas bases Medline, PubMed e SciELO. Foram selecionados 12 artigos, após análise dos resumos e aplicação de critérios de inclusão, que proporcionaram uma análise robusta sobre as alterações neurofisiológicas associadas à DP. Resultados e Discussões: Em primeira análise, a perda de neurônios dopaminérgicos na substância negra compromete os circuitos dos gânglios da base, resultando em sintomas motores, como rigidez, tremores e bradicinesia. Além disso, a acumulação de corpos de Lewy agrava tanto os sintomas motores quanto os não motores, como distúrbios do sono, disfunções autonômicas e declínio cognitivo. Outrossim, o tratamento atual foca na reposição dopaminérgica, mas estratégias como estimulação cerebral profunda e terapias neuroprotetoras estão sendo exploradas. Conclusão: A DP é uma condição complexa que afeta múltiplas esferas do organismo, e a compreensão das suas alterações neurofisiológicas é fundamental para desenvolver terapias eficazes. O manejo da doença deve ser holístico, abrangendo tanto os sintomas motores quanto não motores, com foco na qualidade de vida e em abordagens terapêuticas integradas. Assim, as futuras pesquisas prometem avanços significativos, oferecendo perspectivas mais eficazes para tratar a doença e melhorar a vida dos pacientes.

   

• Palavras-chave
• Anatomia; Doença de Parkinson, Fisiologia.
• Área Temática
• Capítulo de Livro: Área multidisciplinar voltada às formações na área da saúde

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