CIRURGIA UROGINECOLÓGICA E DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO: TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA CORREÇÃO DE PROLAPSO GENITAL

CIRURGIA UROGINECOLÓGICA E DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO: TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA CORREÇÃO DE PROLAPSO GENITAL

• Autor
• Vinicius Morselli Adolpho
• Co-autores
• Maria Carolina Luch Leite
• Resumo

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  As disfunções do assoalho pélvico são condições prevalentes entre mulheres, impactando negativamente a qualidade de vida e levando ao desenvolvimento do prolapso genital. Essa condição resulta do enfraquecimento das estruturas de suporte pélvico, sendo influenciada por fatores como multiparidade, idade avançada, partos vaginais traumáticos, obesidade e hipoestrogenismo. A abordagem cirúrgica é frequentemente necessária nos casos sintomáticos ou avançados, e as técnicas evoluíram consideravelmente, buscando maior eficácia e menor morbidade. Entre as principais opções cirúrgicas estão a colporrafia anterior e posterior, a sacrocolpopexia laparoscópica ou robótica, a sacroespinofixação e o uso de telas sintéticas. A sacrocolpopexia laparoscópica tem demonstrado os melhores desfechos anatômicos e funcionais, com taxas reduzidas de recorrência, enquanto o uso de telas, apesar de sua eficácia estrutural, apresenta riscos significativos de erosão vaginal e infecção. As complicações variam conforme a técnica utilizada, sendo dispareunia, dor neuropática e recidiva do prolapso as mais comuns. A escolha da técnica cirúrgica deve ser individualizada, considerando os fatores clínicos e anatômicos da paciente, bem como sua expectativa de recuperação funcional e impacto na qualidade de vida. O aprimoramento das abordagens minimamente invasivas e o desenvolvimento de novos materiais cirúrgicos representam perspectivas promissoras para a melhoria dos resultados a longo prazo.

   

   

   

   

   

   

• Palavras-chave
• Cirurgia, assoalho, pélvico
• Área Temática
• Capítulo de Livro: Área multidisciplinar voltada às formações na área da saúde

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