RESUMO: Introdução: A violência doméstica é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral e patrimonial. Normalmente, a violência doméstica é causada pelo companheiro ou qualquer membro consanguíneo da vítima que costuma oprimir e/ou utilizar o poder sob a mesma. Durante a pandemia de COVID-19, o distanciamento social potencializou os comportamentos machistas e as relações abusivas, o que resultou no aumento dos casos de violência doméstica principalmente em gestantes. Objetivos: Descrever os efeitos que a violência doméstica provocadas durante a gestação podem causar no binômio mãe e filho. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em dezembro de 2023, por meio de levantamento bibliográfico nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF e IBECS, através da BVS. Foram utilizados os DeCS em cruzamento com operador booleano and. Após os critérios de elegibilidade foram selecionados 10 artigos para o desenvolvimento deste estudo. Resultados e Discussões: A violência doméstica causada durante a gestação pode trazer diversas consequências para o binômio mãe e filho, podendo afetar o bem-estar das gestantes, a saúde sexual e reprodutiva, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e gravidez indesejada. O Recém-Nascido (RN) pode ter baixo peso ao nascer, parto prematuro, doenças neurológicas e óbito perinatal. Além disso, ambos podem ser afetados na saúde mental com problemas como depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático e síndrome do pânico. Considerações Finais: As violências domésticas causadas durante a gestação podem acarretar em diversos problemas físicos e mentais para o binômio mãe e filho em médio e longo prazo. As violências físicas podem desencadear o parto prematuro, as doenças hemorrágicas, traumas e problemas psicológicos durante o pós-parto.
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