Introdução: A hemorragia obstétrica é a principal causa de morbidade materna grave e mortalidade, sendo a gravidezectópica a maior responsável pelas mortes na primeira metade da gestação e o descolamento prematuro da placenta o mais comum na segunda metade da gestação. Objetivo: Identificar a prevalência de óbitos em mulheres na gestação, parto e puerpério que apresentam hemorragias gestacionais no território brasileiro. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa observacional, transversal de caráter quantitativo e análise descritiva. Participaram da pesquisa mulheres gestantes e puérperas que foram a óbito por hemorragia gestacional. Os dados desta pesquisa foram extraídos por meio eletrônico do Departamento de Saúde (DATASUS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Constituíram variáveis relacionadas à nomenclatura da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) O00 – gravidez ectópica; O01 - mola hidatiforme; O03 – aborto espontâneo; O44 – placenta prévia; O45 – descolamento prematuro da placenta; O71 – outros traumas obstétricos (rotura uterina e vasa prévia). A coleta de dados compreenderá o período de 1996 a 2020. Resultados: Observou-se que as mulheres solteiras, pardas, maiores de 30 anos continuam sendo as mais acometidas e que, apesar de avançarmos com cobertura pré-natal, a tendência de casos de sangramentos gestacionais continua a crescer décadas após década.
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