Introdução: A COVID-19, originada na China em 2019, rapidamente se tornou uma pandemia global, desencadeando medidas de isolamento e distanciamento social. Isso provocou uma onda de angústia emocional na sociedade, exacerbada pelo medo e preocupação, resultando em problemas mentais como ansiedade e depressão. Estudos na China e Brasil evidenciam altas taxas de sintomas psicológicos durante a pandemia. Objetivos: analisar a utilização dos ansiolíticos no período pré e pós pandemia de COVID-19. Metodologia: Esta revisão bibliográfica investigou o uso de ansiolíticos durante a COVID-19, utilizando as bases de dados PubMed e LILACS. Foram encontrados 32 artigos relevantes, sendo 6 na LILACS e 26 na PubMed, dos quais foram selecionados 2 para análise. Os critérios de inclusão abrangeram artigos em português, inglês ou espanhol, publicados entre 2020 e 2023. Publicações não relacionadas foram excluídas, concentrando-se na temática específica. Resultados e Discussões: Após a pesquisa, dois artigos foram selecionados para discussão. O primeiro, por González-López et al. (2022), revela um aumento significativo no uso de medicamentos psiquiátricos, especialmente entre mulheres e idosos, desde o início da pandemia de COVID-19. O segundo, por García et al. (2023), mostra um aumento progressivo no consumo de ansiolíticos e antidepressivos, especialmente entre os grupos mais jovens e o sexo feminino, correlacionado à pandemia. O contexto da pandemia exacerbou a necessidade de intervenções farmacológicas, incluindo benzodiazepínicos, para tratar transtornos mentais emergentes. Considerações Finais: A pandemia de COVID-19 exacerbou os desafios de saúde mental globalmente, refletidos em níveis aumentados de ansiedade, depressão e estresse. Esta revisão bibliográfica destaca o papel dos psicofármacos, especialmente ansiolíticos, como estratégia de tratamento essencial. O aumento na prescrição e consumo desses medicamentos, particularmente entre os jovens e mulheres, ressalta a necessidade de abordagens sensíveis ao gênero e monitoramento cuidadoso, especialmente em crianças e adolescentes. Políticas de saúde mental inclusivas e acesso facilitado aos serviços são cruciais para mitigar os impactos negativos e promover o bem-estar.
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