Objetivo: Analisar a eficácia da Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO, em inglês extracorporeal membrane oxygenation) antes, durante e depois do transplante de fígado. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa com o intuito de examinar as situações em que a ECMO é recomendada no transplante de fígado, bem como suas possíveis complicações. Foram consultadas as bases de dados: MEDLINE, Web of Science e Scopus, considerando artigos publicados nos últimos 10 anos, em inglês e português. Resultados: A revisão incluiu 24 estudos, sendo 3 artigos originais e 21 relatos de caso. Os estudos foram classificados conforme o momento de utilização da ECMO em relação ao transplante de fígado: 1 durante o pré-operatório, 8 no intraoperatório e 15 no pós-operatório. Destacou-se que a ECMO é frequentemente utilizada para tratar complicações da síndrome hepatopulmonar. A escassez de artigos sobre o uso da ECMO no pré-operatório ressalta a importância do transplante de fígado como forma principal de tratar complicações hepáticas. Durante o procedimento cirúrgico, a ECMO é bastante eficaz no tratamento de problemas cardiorrespiratórios que não respondem a intervenções anteriores. No pós-operatório, a ECMO é comumente utilizada para tratar casos graves de hipoxemia associada à síndrome hepatopulmonar, quando outros tratamentos falharam. As principais complicações ocorridas com o uso da ECMO foram sepse, insuficiência renal e sangramento. Conclusão: A ECMO é uma terapia relevante para lidar com complicações decorrentes do transplante de fígado. No entanto, há poucos estudos na literatura com amostras adequadas para avaliar sua eficácia real e nível de segurança.
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