RESUMO: Introdução: O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), definido pelo DSM-V como um transtorno do neurodesenvolvimento, caracteriza-se por desorganização, desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade. Pesquisas sugerem alterações em áreas cerebrais como o córtex pré-frontal e o sistema dopaminérgico. O diagnóstico necessita de seis sintomas persistentes, envolvendo múltiplos ambientes desde a infância. Os avanços terapêuticos abrangem medicamentos, como estimulantes e não estimulantes, além de estratégias comportamentais como Terapias Cognitivo-Comportamentais. Este estudo possui como objetivo discutir o TDAH, as bases neurobiológicas e o progresso das abordagens terapêuticas no TDAH. Metodologia: Este estudo realizou uma revisão da literatura sobre a neurociência e o TDAH, ao investigar avanços terapêuticos. Critérios rigorosos foram utilizados para selecionar estudos relevantes. A busca bibliográfica incluiu bases de dados como PubMed e Google Scholar. Analisou-se os artigos relacionados para detalhamento na discussão. Resultados e Discussão: As pesquisas neurocientíficas sobre o TDAH elucidam suas bases neurais, influenciando intervenções terapêuticas mais detalhadas. As bases neurobiológicas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade são intrincadas, que resultam em alterações em diversas regiões cerebrais. O córtex pré-frontal, responsável por funções executivas como controle inibitório e planejamento, frequentemente exibe disfunções associadas a déficits de atenção e impulsividade. Simultaneamente, os gânglios da base, estruturas subcorticais ligadas à regulação do movimento, podem influenciar a hiperatividade e as dificuldades no controle motor no TDAH. Os estudos destacam as modificações em regiões cerebrais relacionadas à atenção e controle impulsivo. Terapias convencionais incluem medicamentos e terapia cognitivo-comportamental, enquanto abordagens inovadoras exploram neurofeedback e estimulação cerebral. A personalização do tratamento é desafiadora, mas essencial devido à variabilidade nas manifestações do transtorno, permitindo adaptações para atender melhor às necessidades individuais dos pacientes. Considerações Finais: O estudo das bases neurais do TDAH guia o tratamento, de modo a enfatizar a necessidade de personalização para considerar a diversidade de experiências individuais. A colaboração entre profissionais de saúde faz-se necessária para aprimorar intervenções e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento abrange estratégias medicamentosas e terapêuticas para promover habilidades essenciais, aprimorar funções e oferecer suporte comportamental, com medicamentos moduladores de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina.
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