Introdução: O aleitamento materno desempenha um papel fundamental para o recém-nascido, oferecendo nutrientes essenciais e anticorpos que conferem proteção contra infecções. Ademais, contribui para o desenvolvimento saudável, tanto físico quanto cognitivo, e fortalece o vínculo emocional entre a mãe e o bebê. O aleitamento materno é de fundamental importância durante os primeiros dois anos de vida, especialmente nos primeiros seis meses, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e endossado pelo Ministério da Saúde do Brasil. A ausência de amamentação pode acarretar danos fisiológicos que comprometem o desenvolvimento da criança. Objetivo: Examinar as repercussões fisiológicas decorrentes da inadequada prática de aleitamento materno para o recém-nascido. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa de caráter descritivo e explicativo através dos artigos foram analisadas informações obtidas de documentos disponíveis no PubMed, durante o período de 2016 a 2024. Foram examinados diversos artigos recentes da literatura, empregando diferentes palavras-chave, tais como: "leite humano", "aleitamento materno" e "desenvolvimento fisiológico infantil". Resultados e Discussão: Após uma análise cuidadosa da literatura, observa-se que as pesquisas evidenciaram uma relação direta entre o desenvolvimento mastigatório e craniofacial de recém-nascidos e a prática do aleitamento materno. Incluem prejuízos no desenvolvimento do sistema imunológico, aumento do risco de doenças infecciosas, como diarréia e infecções respiratórias, bem como comprometimentos no desenvolvimento motor e cognitivo. O leite materno é fonte de nutrientes essenciais e anticorpos que conferem proteção contra infecções e promovem o crescimento saudável. Portanto, a prática adequada do aleitamento materno é fundamental para assegurar o bem-estar e a saúde ideal do recém-nascido. No contexto brasileiro, pesquisas recentes indicam que apenas 36,6% dos bebês recebem aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade. Essa prática insuficiente pode resultar em prejuízos nas funções de mastigação, deglutição, respiração, articulação dos sons da fala e nas funções imunológicas, contribuindo para a incidência de mortalidade infantil. Portanto, evidencia-se a relevância do aleitamento materno adequado desde o início para promover um desenvolvimento fisiológico ótimo. Considerações Finais: Com base nos resultados apresentados, conclui-se que a falta de aleitamento materno compromete o desenvolvimento do recém-nascido, afetando seu crescimento motor-oral, intelectual e imunológico, conforme uma análise fisiológica. Portanto, a amamentação natural oferece benefícios significativos, promovendo uma relação afetiva e imunológica positiva entre mãe e filho. Assim, é de suma importância fornecer orientação direta sobre a prática do aleitamento materno adequado durante a gestação e após o nascimento do bebê, visando prevenir cólicas, obesidade, doenças cardíacas, infecciosas e alérgicas.
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