RESUMO: A bronquiolite viral é uma infecção respiratória comum em neonatos, frequentemente causada pelo vírus sincicial respiratório. A oxigenoterapia de alto fluxo (OAF) tem sido cada vez mais utilizada no manejo dessa condição, em substituição à oxigenoterapia convencional. Este artigo de revisão de literatura tem como objetivo geral analisar os impactos da OAF em neonatos com bronquiolite viral, comparando-a com outras formas de terapia. A metodologia adotada para este estudo envolveu uma revisão sistemática de artigos científicos publicados entre 2019 e 2023, acessados em bases de dados como PubMed, SciELO e MEDLINE. Foram incluídos estudos que examinaram a eficácia, segurança e efeitos da OAF em neonatos com bronquiolite viral. Critérios de inclusão envolveram trabalhos randomizados, ensaios clínicos controlados e séries de casos. As discussões revelaram que a OAF apresenta vantagens significativas em comparação com a oxigenoterapia convencional. Estudos mostraram uma redução notável na necessidade de ventilação mecânica e internações em unidades de terapia intensiva. Além disso, a OAF proporcionou melhorias na saturação de oxigênio e na diminuição do esforço respiratório dos neonatos, contribuindo para uma recuperação mais rápida. No entanto, a revisão também apontou para algumas limitações, como a necessidade de monitoramento rigoroso para evitar complicações, incluindo barotrauma e secura das vias aéreas. Em conclusão, a oxigenoterapia de alto fluxo parece ser uma alternativa eficaz e segura no manejo de neonatos com bronquiolite viral. No entanto, são necessárias mais pesquisas para estabelecer protocolos padronizados e melhores práticas de monitoramento, garantindo assim um uso mais seguro e eficaz dessa intervenção. Além disso, a capacitação das equipes de saúde sobre o manuseio correto da OAF é fundamental para otimizar os resultados terapêuticos e minimizar os riscos associados.
Comissão Organizadora
Editora Lion
Comissão Científica