Doenças de pele, como acne, psoríase, dermatite e vitiligo, afetam não apenas o corpo, mas também a saúde psicológica dos pacientes. Este estudo objetiva investigar o impacto emocional dessas condições, analisando a relação entre problemas dermatológicos e distúrbios mentais, como depressão e ansiedade, e destacando a importância de abordagens terapêuticas integradas. Utilizou-se a metodologia de revisão integrativa, permitindo a síntese de pesquisas quantitativas, qualitativas e teóricas. Foram realizadas buscas em bases de dados como PubMed, Scopus e PsycINFO, com critérios de inclusão que abarcaram estudos dos últimos dez anos, em inglês e português. A seleção dos artigos seguiu um processo rigoroso de triagem e avaliação de qualidade. Os resultados revelaram que doenças de pele frequentemente desencadeiam ou exacerbam distúrbios mentais, com pacientes relatando altos níveis de ansiedade, depressão e baixa autoestima. Acne severa foi associada a um risco elevado de depressão, especialmente em adolescentes. A psoríase mostrou forte correlação com problemas de saúde mental, com pacientes relatando vergonha e isolamento social. Dermatite atópica impacta a qualidade de vida devido ao prurido intenso e privação de sono, aumentando a predisposição para distúrbios de ansiedade. Vitiligo, devido à sua visibilidade, resulta em altos níveis de estresse e ansiedade, com suporte psicológico e terapia cognitivo-comportamental mostrando-se eficazes. A importância das redes de suporte social foi destacada, pois o apoio de familiares e amigos melhora os resultados psicológicos. Intervenções combinando tratamentos dermatológicos e suporte psicológico foram particularmente eficazes, apontando para a necessidade de uma abordagem integrada no tratamento de doenças de pele. Em conclusão, a revisão evidencia a interconexão entre doenças de pele e saúde mental, ressaltando a importância de uma prática médica holística que considere ambos os aspectos físicos e emocionais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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