RESUMO: A comunicação interdisciplinar é essencial no atendimento de emergência a vítimas de traumatismo crânio-encefálico (TCE), um dos tipos mais graves de lesões, frequentemente associadas a altas taxas de mortalidade e morbidade. A revisão de literatura aborda a importância da colaboração entre diferentes especialidades médicas para garantir um atendimento eficiente e eficaz. A revisão foi conduzida por meio de pesquisa em bases de dados científicas como PubMed, Scielo e Google Scholar. Foram selecionados estudos publicados entre 2019 e 2023, utilizando palavras-chave como: “Assistência Ambulatorial”, “Equipe de assistência ao paciente”, “Ferimentos e Lesões”. Os critérios de inclusão foram artigos revisados por pares que tratassem da colaboração entre diversas especialidades no contexto de TCE. Os estudos analisados demonstraram que a comunicação eficaz entre equipes multidisciplinares, incluindo neurologistas, neurocirurgiões, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, e outros profissionais de saúde, melhora significativamente os desfechos clínicos em pacientes com TCE. A implementação de protocolos de comunicação padronizados, como briefings e debriefings regulares, foi associada a uma redução nas taxas de erro médico e a uma melhoria no tempo de resposta e nas decisões clínicas. A literatura aponta que a formação contínua em comunicação e a simulação de cenários emergenciais são fundamentais para fomentar a competência interdisciplinar. Barreiras como hierarquia rígida e falta de treinamento específico foram identificadas como desafios à comunicação eficiente. Incentivar uma cultura de abertura e feedback também foi mencionado como essencial para a melhoria contínua. A comunicação interdisciplinar desempenha um papel crucial no atendimento de emergência a vítimas de TCE. A adoção de práticas comunicacionais estruturadas e a promoção de um ambiente colaborativo são essenciais para melhorar os resultados clínicos e reduzir complicações. A formação continuada e a prática de exercícios de simulação emergencial são recomendadas para aprimorar essa comunicação no ambiente hospitalar.
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