HIPERTESÃO ARTERIAL: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

  • Autor
  • Sandy Hevelyn Araujo Henrique
  • Co-autores
  • Kevillyn Maria Nava Flores , Thaiane Helen Gomes de Oliveira , Daniela Arcanjo Araujo , Thiago Rodrigues de Oliveira , Mirielly Santos Maracaipe , Beatriz Pessoa Cardoso Oliveira , Rodrigo Mendes Venâncio da Silva
  • Resumo
  • Introdução: A hipertensão arterial é uma condição multifatorial que envolve fatores de risco genéticos, ambientais e sociais como o estilo de vida dos indivíduos, trata-se de uma doença crônica não transmissível (DCNT) caracterizada por elevação persistente da pressão arterial (PA), podendo ser PA sistólica (PAS) ? 140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) ? 90 mmHg aferidas no mínimo em duas ocasiões diferentes. Objetivos: Este estudo tem como objetivo revisar as abordagens atuais para o diagnóstico e tratamento de hipertensão arterial, destacando os métodos de diagnóstico, as opções terapêuticas disponíveis e as diretrizes mais recentes para o manejo da doença. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando bases de dados científicas como PubMed, Scielo e Google Scholar. Foram incluídos artigos publicados entre 2020 e 2024 que abordam o diagnóstico e tratamento de hipertensão arterial. Os critérios de inclusão abrangeram estudos clínicos, revisões sistemáticas e diretrizes de organizações de saúde reconhecidas. Os dados foram analisados qualitativamente para sintetizar as práticas atuais e emergentes na gestão da hipertensão arterial. Resultados: O diagnóstico é feito através da aferição da PA verificando elevação persistente da mesma, podendo ser PAS ? 140 mmHg e/ou PAD ? 90 mmHg aferidas no mínimo em duas ocasiões diferentes, quando possível ou necessário deve ser feita a aferição fora da consulta por meio da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), da Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) ou da Automedida da Pressão Arterial (AMPA). A classificação da hipertensão arterial é conforme a PA do consultório levando em conta o nível mais elevado sendo sistólica ou diastólica, indivíduos com PAS entre 130 e 139 e PAD entre 85 e 89 mmHg são pré-hipertensos, HA Estágio 1 quando PAS 140-159 e/ou PAD 90-99, HA Estágio 2 quando PAS 160-179 e/ou PAD 100-109 e HA Estágio 3 quando PAS ? 180 e/ou PAD ? 110. Para o tratamento os pacientes são divididos baixo, moderado e alto risco que é classificação dos estágios de hipertensão arterial de acordo com o nível de PA, presença de FRCV, LOA ou comorbidades, assim a HA estágio 1 sem fator de risco é considerada baixo risco, enquanto a HA estágio 2 sob essa mesma condição é considerada risco moderado,  na presença de lesão órgão alvo, doença renal crônica, doença cardiovascular, diabetes mellitus, HA estágio 3, HA estágio 1 com ?  3  fatores de risco ou HA estágio 2 com ?  1 fatores de risco é considerado como alto risco. Nos pacientes de baixo ou moderado risco, a meta de tratamento é alcançar valores inferiores a 140/90 mmHg e no alto risco a meta terapêutica é obter PA<130/80 mmHg, se diabético deve-se evitar redução acentuada para valores < 120/70 mmHg. O manejo não farmacológico inclui medidas como cessação do tabagismo, alimentação mais saudável , consumo de sódio restrito a 2g/dia, manutenção do peso corporal e atividade física contínua, já o farmacológico possui cinco principais classes anti-hipertensivos que são os diuréticos (DIU), bloqueadores dos canais de cálcio (BCC), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA) e betabloqueadores (BB) este último é usado em situações específicas como pós IAM. A disposição dos medicamentos irá depender, a monoterapia é iniciada em pacientes pré-hipertensos com risco alto, HÁ estágio1 de risco baixo ou se paciente muito idoso/frágil podendo ser usada uma das 5 classes, se meta não alcançada faz-se a combinação de 2 fármacos (IECA ou BRA + BBC OU DIU), se meta não alcançada adicionasse mais um fármaco (IECA ou BRA + BCC + DIU ), se meta não alcançada é adicionada espironolactona ao esquema anterior e se mesmo assim a meta não for alcançada pode ser feita adição de mais fármacos como BB, vasodilatadores, simpatolíticos centrais e alfabloqueadores. Conclusão: Portanto, a hipertensão arterial doença crônica não transmissível de etiologia multifatorial que não possui cura, mas algumas de suas causas podem ser corrigidas e é possível realizar o controle pressórico por meio da mudança de hábitos de vida e o uso de anti-hipertensivos prevenindo assim algumas consequências sistêmicas.

    Palavras-Chave: Hipertensão arterial; Diagnóstico; Tratamento 

     

     

  • Palavras-chave
  • Hipertensão arterial; Diagnóstico; Tratamento 
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