RESUMO: A discriminação sexual é um problema persistente e multifacetado que impacta diversas áreas da vida, como trabalho, educação e vida social. Envolve o tratamento desigual baseado em gênero, identidade de gênero ou orientação sexual, manifestando-se através da misoginia, machismo e homofobia. Este estudo descritivo com abordagem qualitativa realizou uma revisão integrativa da literatura, utilizando o sistema da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) do Ministério da Saúde. Foram selecionadas bases de dados como MEDLINE, LILACS e Scielo, e os descritores utilizados incluíram Atenção Primária à Saúde, Educação Interprofissional e Sexismo. A educação interprofissional (EIP) é identificada como uma abordagem pedagógica crucial para promover a colaboração entre diferentes profissões de saúde. Sua implementação na atenção primária à saúde é essencial para enfrentar desafios, incluindo a discriminação sexual, que afeta ambos pacientes e profissionais de saúde. Conclui-se que a EIP é uma ferramenta poderosa na luta contra a discriminação sexual, promovendo empatia e cooperação entre várias áreas do conhecimento. Isso contribui para a construção de um sistema de saúde mais justo e equitativo. Mediante as análises realizadas, pode-se concluir a extrema importância da educação interprofissional na atenção primária à saúde emerge como uma abordagem fundamental para combater a discriminação sexual. As iniciativas descritas demonstraram que, ao trabalhar de maneira integrada, equipes de saúde conseguem desenvolver uma cultura organizacional mais inclusiva. É crucial, porém, que essas estratégias sejam sustentadas por políticas públicas consistentes e pela atribuição de recursos adequados, inclusive para a formação contínua dos profissionais em serviço. Conclui-se, portanto, que a educação interprofissional é uma ferramenta poderosa na luta contra a discriminação sexual na atenção primária à saúde.
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