Perfil epidemiológico do Pancreatite na população brasileira: Um estudo longitudinal nos últimos dez anos.

  • Autor
  • Crician Aguiar Ullmann
  • Co-autores
  • Camila Monique Souza de Oliveira Aramaio , Jeferson Antônio Santos , Carlos Alberto Aragão Adler Neto , Raul Cordeiro Pessanha , Larissa Abussafi Miranda , Ingrid Elouf Askar Algarves , Hayana Luiza Ruzza Altenhofen , João Victor Soares Figueiredo , Dayara Hellen Sousa Alves
  • Resumo
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    RESUMO

    Introdução: A pancreatite é a inflamação do pâncreas, que pode ser aguda ou crônica. Na fisiopatologia, ocorre a ativação prematura das enzimas pancreáticas dentro do pâncreas, levando à autodigestão do tecido pancreático. A pancreatite aguda, frequentemente causada por cálculos biliares ou álcool, manifesta-se com dor abdominal intensa, náuseas e vômitos. A pancreatite crônica resulta de inflamações recorrentes, causando insuficiência pancreática. Objetivo: Objetiva-se estudar a morbimortalidade hospitalar relacionada a Pancreatite na população brasileira, entre os anos de 2013 a 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo de caráter descritivo e natureza quantitativa. Utilizou-se dados do SIH/SUS – DATASUS para analisar as Internações por Pancreatite ao longo de uma década na população brasileira entre os anos de 2013-2023. Resultados: Foram notificadas 368.888 internações por Pancreatite, a faixa etária de 40 a 49 anos destacou-se com 73.843 notificações por internações (20 %), seguida da faixa de 50 a 59 anos representando 67.496 casos (18,3 %). O sexo masculino destacou-se com 197.549 (52,3%) casos e o sexo feminino 171.339 (48,3%) internações. No tocante a Cor/Raça destaque para a cor branca com 138.905 (37 %), seguida da cor Parda com 121.930 internações (33%), a média de permanência de 7 dias, taxa de mortalidade total equivalente a 5,07 %, foram contabilizados 18.708 óbitos e gastos hospitalares de R$ 264.692.810,76 reais, a região sudeste foi predominante com 183.146 casos (49,6%). Conclusão: Entre 2013 e 2023, a pancreatite mostrou alta morbimortalidade no Brasil, com maior incidência em homens de 40 a 49 anos e predominância na região sudeste. A taxa de mortalidade de 5,07% e os custos hospitalares elevados refletem a gravidade da doença e seu impacto significativo no sistema de saúde. Observou-se uma maior frequência de internações entre pacientes de cor branca. Estes resultados destacam a necessidade de intervenções eficazes para prevenção e manejo da pancreatite, visando reduzir a morbidade e mortalidade associadas.

     

  • Palavras-chave
  • Internações; Morbimortalidade; Pancreatite.
  • Área Temática
  • Resumo Simples: Área multidisciplinar aberta a todas as áreas
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