Estudo retrospectivo das internações por Apendicite na população brasileira: Análise e padrões dos últimos 10 anos.

Estudo retrospectivo das internações por Apendicite na população brasileira: Análise e padrões dos últimos 10 anos.

• Autor
• Crician Aguiar Ullmann
• Co-autores
• Carlos Alberto Aragão Adler Neto , Jeferson Antônio Santos , Larissa Abussafi Miranda , Ingrid Elouf Askar Algarves , Vitor Teixeira Couto de Albuquerque Codognotto , Cléio Pereira dos Santos , Oswaldo Esteves Barcia Junior , Inara Benedita Sturm Fernandes , Hilton Charles Campos do Amaral
• Resumo

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  Apendicite é a inflamação do apêndice, uma pequena estrutura tubular localizada no ceco. Ocorre geralmente por obstrução do lúmen do apêndice, levando à proliferação bacteriana, aumento da pressão intraluminal e comprometimento do fluxo sanguíneo. Isso resulta em inflamação, isquemia e, eventualmente, necrose do tecido apendicular. Os sintomas incluem dor abdominal, geralmente iniciando ao redor do umbigo e migrando para o quadrante inferior direito, acompanhada de náuseas, vômitos e febre. Objetivo: Objetiva-se estudar a morbimortalidade hospitalar relacionada a Apendicite na população brasileira, entre os anos de 2013 a 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo de caráter descritivo e natureza quantitativa. Utilizou-se dados do SIH/SUS – DATASUS para analisar as Internações por Apendicite ao longo de uma década na população brasileira entre os anos de 2013-2023. Resultados: Foram notificadas 1.313.072 internações por Apendicite, a faixa etária de 20 a 29 anos destacou-se com 295.296 notificações por internações (22,4%), seguida da faixa de 30 a 39 anos representando 202.626 casos (15 %). O sexo masculino destacou-se com 778.766 (59,3%) casos e o sexo feminino 534.306 (40,7%) internações. No tocante a Cor/Raça destaque para a cor Parda com 482.747 (36,7 %), seguida da cor Branca com 450.689 internações (34,3%), a média de permanência de 3,4 dias, taxa de mortalidade total equivalente a 0,36 %, foram contabilizados 4.693 óbitos e gastos hospitalares de R$ 632.256.196,54 reais, a região Sudeste foi predominante com 500.217 casos (38 %). Conclusão Entre 2013 e 2023, foram notificadas 1.313.072 internações por apendicite no Brasil, com maior incidência na faixa etária de 20 a 29 anos. O sexo masculino predominou nas internações, representando 59,3% dos casos. A cor parda foi a mais afetada, seguida pela cor branca. A média de permanência hospitalar foi de 3,4 dias, com uma taxa de mortalidade de 0,36%, resultando em 4.693 óbitos. A região Sudeste concentrou o maior número de casos. Estes dados sublinham a importância de um diagnóstico e tratamento rápidos para reduzir a morbidade e os custos hospitalares

   

• Palavras-chave
• : Internações; Morbimortalidade; Apendicite.
• Área Temática
• Resumo Simples: Área multidisciplinar aberta a todas as áreas

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