RESUMO: A morbimortalidade materna e fetal em casos de pré-eclâmpsia representa um desafio significativo na saúde durante a gestação. Essa condição, que se manifesta após a 20ª semana, é caracterizada por hipertensão e presença de proteínas na urina, podendo gerar complicações que afetam vários órgãos da mãe. A pré-eclâmpsia não só compromete a saúde da gestante, mas também ameaça o desenvolvimento e a sobrevivência do feto. Este trabalho consiste em uma revisão integrativa da literatura, com um enfoque descritivo e qualitativo, que utilizou a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS) e selecionou as bases de dados MEDLINE, LILACS e Scielo. Durante as pesquisas, foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Indicadores de Morbimortalidade, Pré-Eclâmpsia e Saúde da Mulher. Os critérios de inclusão foram artigos completos, disponíveis na íntegra, em português, inglês ou espanhol, relacionados ao tema e publicados entre 2018 e 2023. Os critérios de exclusão abrangeram artigos incompletos, irrelevantes e fora do período exigido. Para a construção do estudo, foram seguidas 8 etapas: 1) Definição da temática; 2) Elaboração da pergunta norteadora; 3) Definição dos critérios de inclusão e exclusão; 4) Seleção das bases de dados; 5) Escolha dos artigos relevantes; 6) Análise qualitativa dos estudos; 7) Interpretação dos dados; e 8) Exposição da abordagem temática. A colaboração entre diversas especialidades é crucial para uma abordagem eficaz, garantindo que as gestantes recebam o suporte necessário para enfrentar os desafios da pré-eclâmpsia. Além de melhorar os desfechos clínicos, essa estratégia multiprofissional promove uma experiência de cuidado mais humanizada e centrada na paciente, beneficiando tanto a mãe quanto o feto. Portanto, é essencial que as instituições de saúde adotem modelos de atendimento que incentivem a integração de equipes multiprofissionais, assegurando que todas as gestantes em risco tenham acesso a cuidados de qualidade e melhores prognósticos.
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