A reanimação neonatal é uma intervenção crítica para recém-nascidos que apresentam dificuldades respiratórias ou instabilidade cardiovascular logo após o nascimento. Em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN), a aplicação de técnicas eficazes de reanimação tem um impacto profundo nos desfechos de sobrevivência e na redução de sequelas neurológicas a longo prazo. Este estudo realiza uma revisão crítica das principais técnicas de reanimação neonatal, comparando protocolos internacionais e discutindo suas implicações para a prática clínica. A revisão baseia-se em ensaios clínicos recentes e diretrizes atualizadas, abordando temas como a ventilação com pressão positiva, compressões torácicas e o uso de medicações como epinefrina. Os resultados sugerem que, embora os avanços nas técnicas de reanimação tenham melhorado significativamente a taxa de sobrevivência neonatal, desafios persistem, especialmente em situações de asfixia perinatal grave e prematuridade extrema. Além disso, a formação contínua da equipe médica e a adesão rigorosa aos protocolos são fatores essenciais para otimizar os resultados clínicos. Conclui-se que, apesar das melhorias substanciais nos desfechos de reanimação neonatal, é necessária uma maior padronização e treinamento para garantir a aplicação correta das técnicas em ambientes de alta pressão, como as UCINs.
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