Introdução: A Síndrome HELLP é uma complicação grave da gravidez, caracterizada por hemólise (H), elevação das enzimas hepáticas (EL) e baixa contagem de plaquetas (LP), que ocorre frequentemente em conjunto com pré-eclâmpsia. O manejo adequado dessa condição é essencial para reduzir a mortalidade materna e fetal. Embora o parto seja a única cura definitiva, outras intervenções são cruciais para melhorar o prognóstico. Este estudo busca revisar as melhores práticas para o manejo da Síndrome HELLP em gestantes, oferecendo uma visão ampla baseada em evidências científicas. Objetivo: O objetivo desta revisão é identificar e sintetizar as evidências mais recentes sobre o manejo da Síndrome HELLP em gestantes, com foco nas abordagens médicas e cirúrgicas, visando à melhora da saúde materna e perinatal. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados PubMed e Scielo, abrangendo artigos publicados entre 2010 e 2024. Foram utilizados os seguintes termos: "Syndrome HELLP", "management", "pregnancy" e "treatment". A busca inicial resultou em 140 artigos, dos quais 10 foram selecionados após aplicação de critérios de inclusão, como estudos clínicos, revisões sistemáticas e diretrizes atualizadas. Excluíram-se artigos fora do escopo e publicados em idiomas que não o português ou inglês. Resultados: A revisão evidenciou que o manejo da Síndrome HELLP deve ser realizado em ambiente hospitalar, com acompanhamento intensivo e multidisciplinar. A interrupção da gravidez, por indução do parto ou cesariana, é a única abordagem definitiva, sendo indicada assim que o quadro materno e fetal permite. Nos casos diagnosticados antes das 34 semanas, a administração de corticosteroides pode ser útil para promover a maturação pulmonar fetal e reduzir a inflamação sistêmica materna. Outras intervenções incluem controle rigoroso da pressão arterial com anti-hipertensivos e o manejo de complicações, como insuficiência renal e coagulopatia. Estudos também destacam a importância da vigilância pós-parto, devido ao risco de complicações tardias. Conclusão:
O manejo da Síndrome HELLP é desafiador e exige uma abordagem individualizada, priorizando a estabilização materna e a viabilidade fetal. A decisão sobre o momento do parto deve ser cuidadosamente avaliada, com o uso de corticosteroides nos casos indicados e controle adequado das complicações associadas. Mais pesquisas são necessárias para aperfeiçoar as estratégias terapêuticas e melhorar os desfechos materno-fetais.
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