Introdução: O choque cardiogênico é uma complicação séria do infarto agudo do miocárdio, associado a altas taxas de mortalidade. O suporte de vida extracorpóreo surgiu como uma estratégia de tratamento potencial para esses pacientes gravemente enfermos, oferecendo suporte hemodinâmico e o potencial de limitar danos aos órgãos-alvo. Objetivo: Esta revisão tem o objetivo de revisar as evidências atuais sobre o uso de oxigenação por membrana extracorpórea em pacientes com choque cardiogênico relacionado ao infarto. Metodologia: Esse estudo é uma revisão sistemática, tendo o auxílio da estratégia de busca PICO. Realizamos uma busca ativa nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed) e Excerpta Medica Database (Embase) com os descritores: “extracorporeal life support”, “acute myocardial infarction”, “cardiogenic shock’’. A pesquisa foi conduzida passando pelas seguintes etapas: formulação de uma pergunta de pesquisa, busca bibliográfica para identificar todos os estudos pertinentes, estudos selecionados que atenderam aos critérios de inclusão especificados, dados extraídos em variáveis??pré-especificadas dos estudos incluídos, metodologias dos estudos incluídos avaliadas criticamente, síntese de dados apropriada, classificação da qualidade da evidência e força das recomendações decorrentes dos resultados, finalmente redação e publicação. Resultado e discussão: Os resultados desta revisão sistemática indicam que o uso de suporte de vida extracorpóreo para pacientes com infarto agudo do miocárdio complicado por choque cardiogênico está associado aos melhores resultados clínicos. Eles incluem, mas não estão limitados a sobrevida mais prolongada, menor incidência de falência de múltiplos órgãos e melhores prognósticos a longo prazo. A pesquisa revisada aqui apresenta altos níveis de prova para considerar o suporte de vida extracorpóreo como obrigatório no tratamento de uma condição tão crítica. Somente quando assim é que eles, por sua vez, corrigem todos os erros potenciais. Conclusão: Concluímos, que a implementação de resultados de suporte de vida extracorpóreo nesses pacientes é seguida pelos melhores resultados clínicos: maior sobrevida, menor incidência de falência de múltiplos órgãos e melhor prognóstico a longo prazo.
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