RESUMO: A pré-eclâmpsia é uma complicação obstétrica que surge após a 20ª semana de gestação, caracterizada por hipertensão arterial e proteinúria, afetando 5 a 8% das gestantes. A sua etiologia multifatorial envolve fatores genéticos, imunológicos e ambientais, com anormalidades placentárias contribuindo para a resposta inflamatória e a hipertensão. Fatores de risco incluem a primeira gravidez, histórico familiar, gestação múltipla, obesidade, diabetes e idade avançada. Os sintomas variam de sutis a graves, sendo essencial o monitoramento pré-natal para evitar complicações. O diagnóstico é feito por avaliação clínica e exames laboratoriais, enquanto o tratamento depende da gravidade da condição, podendo incluir repouso, medicamentos e, em casos graves, indução do parto. A pesquisa foi uma revisão integrativa da literatura com abordagem qualitativa, utilizando bases de dados como MEDLINE, LILACS e Scielo. Os critérios de inclusão foram artigos completos em português, inglês e espanhol, e os de exclusão, artigos incompletos ou irrelevantes. A metodologia envolveu oito etapas, desde a definição da temática até a exposição dos resultados, resultando em 10 artigos relevantes para análise qualitativa. A qualidade de vida das gestantes com pré-eclâmpsia é impactada por sintomas físicos e psicológicos, como inchaço, dores e ansiedade sobre a saúde. Os relacionamentos familiares podem ser afetados pela necessidade de apoio adicional, e a educação sobre a condição é crucial. A intervenção multiprofissional, envolvendo médicos e outros profissionais de saúde, é fundamental para melhorar a saúde e o bem-estar emocional das gestantes. Estudos mostram que essa abordagem reduz complicações e melhora a satisfação das gestantes com os cuidados recebidos. A intervenção multiprofissional é essencial para a qualidade de vida de gestantes com pré-eclâmpsia, promovendo um cuidado holístico que abrange aspectos físicos, emocionais e nutricionais. A continuidade da pesquisa nessa área é vital para aprimorar as práticas clínicas e desenvolver políticas de saúde que garantam um cuidado eficaz e adequado para essas mulheres, contribuindo para um desenvolvimento saudável tanto para a mãe quanto para o bebê.
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