RESUMO: O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição de neurodesenvolvimento que afeta a percepção e interação social das crianças, variando amplamente em sintomas e gravidade. As principais dificuldades enfrentadas incluem interação social, comunicação e comportamentos restritivos ou repetitivos. O diagnóstico precoce é crucial e realizado por profissionais de saúde através da observação e entrevistas. As intervenções, que incluem terapias comportamentais e apoio educacional, são essenciais para ajudar as crianças a desenvolver habilidades sociais e de comunicação, enquanto o suporte familiar é fundamental para criar um ambiente acolhedor. Este estudo é uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa e caráter descritivo. Foram realizadas buscas em bases de dados como MEDLINE, LILACS e Scielo, utilizando Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) relacionados ao autismo. Foram definidos critérios de inclusão e exclusão para a seleção de artigos, resultando em 25 estudos após filtragens, dos quais 6 foram escolhidos para a análise qualitativa final. A pesquisa priorizou dados secundários, dispensando a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa. A comunicação entre profissionais de saúde é essencial para um tratamento eficaz das crianças com autismo, requerendo uma abordagem multidisciplinar. A colaboração permite diagnósticos precisos e intervenções coordenadas, além de facilitar o monitoramento do progresso da criança. O envolvimento dos pais é igualmente importante, pois uma comunicação clara entre a equipe e a família ajuda a alinhar expectativas e a promover um tratamento mais eficaz. A troca de informações também contribui para o desenvolvimento de melhores práticas e diretrizes de tratamento. A comunicação eficaz fomenta uma cultura de respeito e empatia, beneficiando tanto as crianças quanto os profissionais envolvidos. A comunicação entre os profissionais de saúde que atendem crianças com autismo é crucial para atender às complexas necessidades dessas crianças. A colaboração efetiva entre especialistas facilita diagnósticos mais precisos, intervenções adequadas e o envolvimento das famílias, assegurando um tratamento integrado e de qualidade.
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