Introdução: O envelhecimento populacional acelerado no Brasil impacta diretamente os indivíduos idosos, que recorrentemente precisam viver em Instituições de Longa Permanência (ILPIs). Essas instituições devem proporcionar um envelhecimento ativo, respeitando as necessidades e desejos individuais dos idosos. Objetivo: O estudo analisa como o ambiente das ILPIs afeta a saúde e o bem-estar dos residentes, discutindo aspectos físicos, sociais e psicológicos. Metodologia: O trabalho realizado consiste em uma revisão bibliográfica exploratória e descritiva, redigida a partir da seleção de artigos com base em relevância, atualização e alinhamento com o tema, identificando conceitos essenciais sobre a influência do ambiente no cuidado aos idosos. Discussão: A institucionalização auxilia no combate a solidão e incentiva a socialização, entretanto, pode comprometer a autonomia, individualidade e identidade dos residentes. Nesse contexto, fazendo uma comparação com os indivíduos que vivem com suas famílias, idosos em ILPIs apresentam diferenças tanto positivas quanto negativas na saúde física e emocional. Positivamente, a oferta de prática de atividades físicas, a segurança do ambiente e o estímulo à convivência nas instituições são essenciais para melhorar a qualidade de vida da população senil. A qualidade do sono também pode ser afetada no ambiente das ILPIs, embora muitos idosos afirmem ter se adaptado às condições. Conclusão:Por fim, com o aumento da população idosa e a redução do número de nascimentos, cresce a demanda por políticas e práticas que favoreçam um envelhecimento saudável e ativo. As ILPIs são fundamentais para idosos sem suporte familiar, porém, devem focar em garantir saúde física e psicossocial, dignidade e autonomia. Assim, a formação de profissionais especializados e o aprimoramento das políticas públicas são essenciais para assegurar cuidados de qualidade e promover o bem-estar dos idosos.
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