A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma das condições hepáticas mais prevalentes globalmente, afetando milhões de pessoas e sendo amplamente associada à síndrome metabólica, obesidade e diabetes tipo 2. Este estudo investiga os avanços no manejo clínico e nutricional da DHGNA, explorando as intervenções mais promissoras para a redução do acúmulo de gordura hepática e o impacto dessas abordagens na inflamação e na fibrose. A pesquisa consistiu em uma revisão sistemática de ensaios clínicos e estudos de coorte realizados nos últimos 10 anos, com foco em intervenções farmacológicas, dietéticas e de modificação do estilo de vida, como restrição calórica, dieta mediterrânea e atividade física. Os resultados indicam que a perda de peso é o fator mais significativo para a melhoria da DHGNA, sendo que a dieta mediterrânea e o exercício físico regular foram eficazes em reduzir marcadores de inflamação hepática. Além disso, terapias emergentes com novos agentes farmacológicos mostraram resultados promissores na redução de esteatose e fibrose em pacientes com DHGNA avançada. Conclui-se que o manejo da DHGNA deve ser multidisciplinar e focado em mudanças sustentáveis no estilo de vida, complementadas por terapias farmacológicas nos casos mais avançados, visando não apenas a melhora da função hepática, mas também a qualidade de vida dos pacientes.
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