O câncer de pulmão, um dos tipos mais prevalentes e letais de câncer, representa cerca de 20% das mortes relacionadas ao câncer globalmente. Em 2020, mais de 2 milhões de novos casos foram registrados, destacando o impacto significativo dessa doença na saúde pública. A detecção tardia, devido à natureza assintomática da neoplasia, contribui para a alta mortalidade. Este trabalho revisa os recentes avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão, abordando inovações tecnológicas, novas abordagens clínicas e intervenções cirúrgicas. O diagnóstico precoce é crucial para melhorar o prognóstico, mas a maioria dos casos ainda é detectada em estágios avançados. Aprimora a precisão dos exames de imagem e biópsias, e a identificação de biomarcadores genéticos, como miRNA e cf-DNA, que permitem a detecção precoce e não invasiva do câncer. Esses desenvolvimentos têm potencial para melhorar significativamente a acurácia diagnóstica e reduzir o desconforto para os pacientes. No tratamento clínico, a quimioterapia continua a ser uma abordagem fundamental, embora acompanhada de efeitos adversos significativos. A radioterapia estereotáxica corporal (SBRT) tem se destacado pela precisão e eficácia, oferecendo resultados comparáveis à cirurgia para alguns pacientes. Bruno Araujo AlmeidaA combinação dessas terapias está sendo explorada para maximizar os benefícios para os pacientes. As intervenções cirúrgicas evoluíram com a introdução de técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica e a toracotomia videoassistida, que oferecem menores riscos e melhor recuperação para os pacientes. A escolha do método cirúrgico é guiada pelo estadiamento e características individuais do paciente. Além disso, a reabilitação pré e pós- operatória tem mostrado benefícios na recuperação da função pulmonar e na melhoria da capacidade de exercício dos pacientes
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