A violência infantil é um problema complexo e multifacetado, que envolve abuso físico, psicológico e negligência, afetando milhões de crianças e comprometendo seu desenvolvimento e bem-estar. A solução desse problema exige a atuação de equipes multiprofissionais compostas por psicólogos, assistentes sociais, médicos, educadores e advogados. Essas equipes oferecem uma análise abrangente, considerando aspectos físicos, emocionais e sociais. A formação contínua e a sensibilização sobre os direitos das crianças são essenciais, pois a falta de conhecimento pode resultar em subnotificação e perpetuação da violência. A comunicação eficaz entre os profissionais e a ética no manejo das informações também são fundamentais, garantindo que as crianças se sintam seguras. Além disso, é importante atuar na prevenção, através de programas educativos, para reduzir a violência infantil. A pesquisa adotou uma revisão sistemática da literatura para investigar a eficácia das políticas públicas contra a violência infantil e a atuação das equipes multiprofissionais. Foi definida uma questão central envolvendo políticas públicas, violência infantil e equipes multiprofissionais, com critérios de inclusão e exclusão para selecionar os estudos. A busca foi realizada em bases de dados como PubMed e Scopus, utilizando palavras-chave específicas. Os artigos foram analisados para extrair dados sobre objetivos, metodologias, resultados e conclusões. Também foram avaliados os métodos de cada estudo para garantir sua qualidade e robustez. As políticas públicas de proteção à infância enfrentam desafios, como a falta de capacitação dos profissionais e a escassez de recursos. A atuação das equipes multiprofissionais é essencial para implementar essas políticas de forma holística. No entanto, a eficácia dessas políticas depende da formação adequada dos profissionais e da comunicação entre diferentes setores como saúde, educação e assistência social. A falta de articulação entre esses setores pode resultar em lacunas nas intervenções. Além disso, é importante envolver as comunidades afetadas no processo de formulação das políticas, para que as ações sejam mais eficazes e adaptadas às necessidades locais. A avaliação contínua dessas políticas também é crucial para ajustes e melhoria. A análise crítica das políticas públicas contra a violência infantil destaca que, apesar da existência de um arcabouço legal, a efetividade das ações é comprometida por fatores como a falta de capacitação profissional e a escassa colaboração entre os setores. A participação das comunidades é essencial, assim como uma avaliação constante das políticas. Para melhorar a proteção infantil, é necessário que as equipes multiprofissionais atuem de forma colaborativa, refletindo sobre as causas estruturais da violência, como a desigualdade social. Só assim será possível garantir um futuro mais seguro e justo para as crianças
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