PAPEL DA MICROBIOTA INTESTINAL NAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS

  • Autor
  • Larissa Lima Bender
  • Co-autores
  • Rebeca Soares de Andrade, Vitória Peres Sousa Santos, Maria Eduarda Fonseca Vilela
  • Resumo
  •  

    RESUMO:

    Introdução: A doença inflamatória intestinal (DII) é um grupo de condições crônicas

    caracterizadas por inflamação recorrente do trato gastrointestinal, entre as quais se destacam a colite

    ulcerativa e a doença de Crohn. Evidências crescentes demonstram que a disbiose intestinal,

    caracterizada por redução da diversidade bacteriana, perda de microrganismos benéficos produtores

    de ácidos graxos de cadeia curta e aumento de espécies pró-inflamatórias, desempenha papel central

    na fisiopatologia da DII. Esse desequilíbrio está associado à ativação do sistema imune,

    comprometimento da barreira intestinal e perpetuação da inflamação crônica. Objetivos: Revisar a

    literatura científica sobre a relação entre microbiota intestinal e DII, discutindo mecanismos

    fisiopatológicos, impacto clínico, fatores associados e potenciais estratégias terapêuticas baseadas

    na modulação microbiana. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa nas bases

    de dados PubMed e SciELO, utilizando os descritores “intestinal microbiota”, “inflammatory bowel

    disease” and “dysbiosis”. Foram incluídos artigos publicados entre 2015 e 2025, abrangendo

    ensaios clínicos, estudos observacionais, revisões sistemáticas, meta-análises e diretrizes

    internacionais, em inglês e português, disponíveis em texto completo. Resultados e Discussão: Os

    estudos evidenciam que a disbiose está diretamente relacionada à inflamação crônica de baixo grau,

    disfunção da barreira intestinal e maior suscetibilidade imunológica, com impacto direto na

    progressão da DII. Pacientes com predisposição genética, dietas ocidentais, uso prévio de

    antibióticos ou fatores ambientais urbanos apresentam maior risco de desenvolvimento da doença.

    Estratégias diagnósticas envolvendo análise metagenômica e intervenções terapêuticas como

    probióticos, prebióticos e transplante de microbiota fecal têm se mostrado promissoras, embora

    ainda sem padronização universal. Conclusão: A microbiota intestinal representa elo central entre

    fatores ambientais, imunológicos e clínicos na DII. O rastreamento da disbiose em populações de

    risco e o desenvolvimento de terapias personalizadas baseadas na modulação microbiana podem

    contribuir para reduzir a morbidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

  • Palavras-chave
  • Papel, intestinais
  • Área Temática
  • Resumo Expandido: Humanização na saúde
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